sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Notícias portuguesas no Canadá

Da nossa associada Fernanda Leitão recebemos este jornal da comunidade portuguesa no Ontário, Canadá.

http://home.eol.ca/~azorean/

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Alçada Baptista

Morreu um senhor da Alma. Escritor maior que o país. Análise e sentimento faziam parte do seu dia-a-dia. Ficámos melhor por tê-lo entre Nós, e esse Laço já é muito.

Fome aos milhares, também em Moçambique

http://jornaldigital.com/noticias.php?noticia=17051

TV Zimbo - a primeira privada em Angola

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=21835&catogory=Angola

Timorenses com dificuldades de língua no Brasil

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=21816&catogory=Timor%20Lorosae

A Paz dos Mortos - tarda mas vai chegando

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=21829&catogory=Portugal

Universidade da Lusofonia - UNILAB

A iniciar actividade em 2010, a UNILAB prevê o intercâmbio com Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau, região administrativa especial da China.


A oferta inicial será de 5 mil vagas em quatro áreas: Formação de Professores, Saúde, Gestão e Ciências Agrárias e Florestais.

Redenção, no Ceará, Brasil, foi escolhida para abrigar a UNILAB pelo simbolismo de ter sido o primeiro município brasileiro a abolir a escravatura e para atender à procura de ensino superior na região do Maciço de Baturité, interior do Ceará, esclareceu René Barreira, secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, um dos membros da comissão.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ronaldo de Ouro

Muito admirado dentro e fora da lusofonia, Ronaldo está de parabéns.
Ao receber a Bota de Ouro, e comentando as suas várias quedas aparatosas em campo, comparou-se com o herói mitológico Hércules afirmando que “Ele era forte e musculado mas por vezes caía.” Não é só no Futebol...

AFRICOM em Angola

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=21789&catogory=Angola

Um Festival de sons da lusofonia

Já foi, mas fica a referência para os próximos eventos.
www.sonsdalusofonia.com

Cidadão português exemplar no Brasil

http://www.mundolusiada.com.br/COMUNIDADE/comu374_nov08.htm

Bolsas para cultura lusófona

O Centro Nacional de Cultura abriu concurso para atribuição de bolsas a escritores/investigadores de nacionalidade lusófona.

http://www.cnc.pt/Artigo.aspx?ID=432

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pessoa internacional

Lisboa, 29 Nov (Lusa) - A primeira revista em língua inglesa sobre Fernando Pessoa, intitulada Portuguese Studies - "Pessoa, The Future of the Arcas", foi apresentada sexta-feira em Lisboa, no último dia do congresso internacional dedicado ao escritor.

"Queremos internacionalizar ao máximo os estudos pessoanos, que não podem ficar apenas aqui em Portugal", afirmou o investigador Jerónimo Pizarro, coordenador da equipa que está a digitalizar a biblioteca de Pessoa, na Casa Fernando Pessoa, e um dos editores convidados para elaborar o número dedicado a Pessoa, que "publica muitos inéditos".

Sobre o título desta edição da revista literária do King's College London, fundada pelo escritor e professor universitário Helder Macedo, Pizarro disse que "arcas" não se traduziu, embora tivessem sido discutidas hipóteses como "trunk" ou "arc", porque "a palavra portuguesa é mais bonita".

"Até pode dar origem a um estrangeirismo", observou, por sua vez o investigador Steffen Dix, outro dos editores convidados da revista sobre a obra de Pessoa.

D. Duarte no 1º Dezembro

Extracto do discurso, deste ano


Continuei este ano a colaborar com vários dos países nossos irmãos, especialmente a Guiné-Bissau, Angola e Timor, mediante programas de desenvolvimento rural e protecção ambiental.
Aproveito para saudar o Primeiro Ministro Xanana Gusmão, actualmente de visita a Portugal, como líder que soube conduzir o heróico Povo timorense na luta pela liberdade e agora o serve com seriedade e competência no caminho do progresso material e espiritual.

Saúdo o alargamento da CPLP esperando que em breve, Marrocos, o Senegal, as Ilhas Maurícias, a Guiné Equatorial e os nossos irmãos galegos possam fazer parte dessa comunidade. A Galiza procura afirmar a sua identidade cultural através da sua “fala”, que está na origem do português moderno.
Tive a alegria de levar a minha Família ao país de minha Mãe, trineta do primeiro Imperador, Dom Pedro, para participar nas celebrações dos 200 anos da transferência do Governo e do Rei para o Brasil. Finalmente foi feita justiça ao tão caluniado D. João VI!
A crescente importância económica e política do Brasil no Mundo é um motivo de orgulho e de oportunidade histórica para Portugal. Felicito os nossos governantes por a saberem aproveitar.

Eleições com sucesso na GB

Do Jornal Digital

O PAIGC obteve uma vitoria histórica com mais de dois terços dos votos, segundo os resultados provisórios apresentados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) em Bissau.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) terá obtido 67 dos 100 deputados da Assembleia Nacional Popular (ANP), o Partido da Renovação Social (PRS), de Kumba Yalá elegeu 28 deputados, enquanto Partido Republicano para a Independência e o Desenvolvimento (PRID), próximo do presidente Nino Veira, terá obtido apenas três deputados, Aliança Democrática (AD) e o Partido da Nova Democracia (PND), obtiveram ambos um parlamentar resultado da forte acção política no leste do país.

O fraco resultado do PRID poderá ser interpretado também uma forma de sancionar a politica presidencial.

Greve em São Tomé contra Banco Mundial

Do Jornal Digital

O líder do sindicato da função pública santomense, Aurélio Silva, ameaçou o Banco Mundial com uma manifestação caso este mantenha a posição contra o aumento salarial inscrito no projecto de Orçamento de Estado para 2009.
O aumento de 20 por cento que está projectado seria, segundo Aurélio Silva, suportado com as verbas resultantes da venda da empresa Enco à petrolífera estatal angolana Sonangol, venda essa que permitiu acumular 22 milhões de dólares no cofre dos Estado.

Mais de 80 por cento do Orçamento de Estado santomense é financiado pelos parceiros internacionais, entre os quais, o BM, que já garantiu para o próximo Orçamento de Estado a quantia de quatro milhões de dólares e Taiwan, que financia todos os anos o estado com cerca de 15 milhões de dólares.



sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Indonésia quer entrar na CPLP

CPLP: Indonésia pretende estatuto de observador - embaixador Lopes da Cruz

19 de Novembro de 2008, 13:40

Lisboa, 19 Nov (Lusa) - A Indonésia deu início aos contactos para obter o estatuto de observador associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), disse hoje à Agência Lusa o embaixador indonésio em Lisboa.

Francisco Lopes da Cruz reivindicou para si essa ideia e indicou ter mantido já contactos informais quer com o governo de Jacarta, quer com as diferentes autoridades portuguesas e com o secretariado-executivo da própria CPLP, que se mostraram disponíveis para analisar o assunto.

"Foi uma ideia que abordei há cerca de dois anos e, na altura, conversei com o Presidente da República, com o presidente do Parlamento e com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal", disse Lopes da Cruz, e estes, recordou, acolheram com satisfação a ideia.

´Para já, acrescentou, trata-se apenas de "conversas informais", tendo Lopes da Cruz garantido que também falou com os chefes da diplomacia timorense e indonésia.

"A ideia surgiu porque, entre outras razões, a Indonésia tem Timor-Leste como vizinho e as relações entre os dois países são excelentes. Por outro lado, há muitas razões de ordem histórica que ligam a Indonésia a Portugal", sustentou, exemplificando com o facto de a língua indonésia contar com cerca de duas mil palavras de origem portuguesa.

Por outro lado, acrescentou, as semelhanças entre os dois idiomas permite que cerca de 80 por cento das palavras portuguesas terminadas em "ão" sejam, em Baasa, terminadas em "si".

"Há quatro anos, a Indonésia começou a demonstrar interesse em aprofundar as relações com Portugal, tendo sido criado na Universidade de Jacarta um curso de Língua Portuguesa, que tem tido bastante sucesso", afirmou.

Em fins de Outubro, uma delegação do parlamento indonésio esteve em Portugal para, entre outras questões, abordar a adesão da Indonésia à CPLP, quer com a Assembleia da República, através do seu presidente Jaime Gama, quer com o secretário-executivo da organização, Domingos Simões Pereira.

Jaime Gama, aliás, encontra-se actualmente em visita de trabalho a Cabo Verde - está hoje na ilha de Santo Antão -, tendo terça-feira dado conta, numa intervenção na Cidade da Praia, do interesse manifestado pela Indonésia em tornar-se observador associado da organização lusófona, a par também de Marrocos.

"O que cada um dos países ganha com pertencer à comunidade (CPLP) é a a influência que irradia nos países vizinhos, onde em várias fronteiras se demonstra um interesse vivo em aprender português como forma de ter acesso aos países de Língua portuguesa, seja em África, América Latina, Europa e também na Ásia", afirmou o Presidente da Assembleia da República.

Jaime Gama salientou "o interesse que a comunidade desperta em países que querem aceder a ser observadores: Marrocos, Senegal, Guiné Equatorial, Indonésia".

Francisco Lopes da Cruz, que deixa a embaixada da Indonésia em Lisboa no final deste ano, adiantou ainda que, depois de regressar a Jacarta, vai dedicar grande parte do seu tempo à formalização do apoio governamental à obtenção do estatuto de observador associado da CPLP.

Actualmente, os oito Estados-membros que integram a comunidade lusófona contam com três observadores associados - Guiné Equatorial e Maurícias (estatuto obtido em 2006, durante a Cimeira de Bissau) e Senegal (desde a cimeira de Lisboa, realizada em Julho deste ano).

A CPLP, criada em 1996, contava então com sete Estados - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em 2002, pouco depois de alcançar a independência, Timor-Leste tornou-se o oitavo membro da organização.

JSD/CLI.

Lusa/Fim

Braga Macedo lança livro sobre Lusofonia

CPLP: Países devem promover a Lusofonia Global - Instituto de Investigação Científica Tropical

21 de Novembro de 2008

Lisboa, 21 Nov (Lusa) - O processo de globalização só será realmente entendido e aproveitado pelos países CPLP no caso de a a organização não se fechar e promover a chamada "Lusofonia Global", afirmou o presidente do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT).

"A globalização é a palavra-chave. Mostra que estamos a olhar para uma realidade que nos ultrapassa", referiu Jorge Braga de Macedo, no pré-lançamento da obra "Futuro e História da Lusofonia Global", no Palácio da Independência, em Lisboa.

"Se os oito Estados da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) estiverem a olhar somente uns para os outros, não existirá a Lusofonia global", acrescentou o presidente do IICT.

Braga de Macedo disse, ao explicar o título do livro, que "Lusofonia é uma palavra que às vezes surpreende, pode não ser uma palavra ideal, mas é o que há - são os que falam português ou os que estão numa cultura de língua portuguesa".

Para o responsável da instituição de investigação científica, Portugal estará em melhores condições para aproveitar "a terceira vaga da globalização se o fizer dentro do quadro da CPLP".

"Naturalmente, tem que o fazer no quadro europeu, é fundamental, mas tem também de interagir com a Lusofonia", referiu.

A primeira vaga de globalização aconteceu no século XVI, em que Portugal teve um papel activo, e a segunda no século XIX, indicou o presidente do IICT.

"Portanto, na globalização é preciso dar uma resposta criativa às pressões que vêm de fora. Ser igual, sendo diferente. É isso que os historiadores chamam de diferencialidade. Isso aplica-se a Portugal, ao Brasil, a todos os estados membros da CPLP", disse Braga de Macedo, acrescentando que isso é a Lusofonia global - interagir e entender o processo de globalização no quadro da comunidade lusófona.

O livro, editado pelo IICT e organizado pelo investigador da instituição Miguel Jasmins Rodrigues, é uma colectânea de textos de pesquisadores/historiadores do Instituto de Investigação Científica Tropical sobre o futuro do organismo e assuntos pertinentes à Lusofonia, com prefácio do embaixador Lauro Moreira, da Missão Brasileira Junto à CPLP em Lisboa.

Sobre o conteúdo da obra, Jasmins Rodrigues indicou que a "História é um suporte para o futuro. Não percebemos nada do que pode vir acontecer se não entendermos o que está a acontecer neste momento, debaixo dos nosso olhos. Futuro e História estão naturalmente ligados."

Ao falar sobre a "Lusofonia global", o investigador disse que "tentaria traduzir esse conceito ao pensar nos países que falam português e nas várias comunidades portugueses que estão espalhadas pelo mundo. É uma forma de contactar e viver a realidade.

O livro será lançado oficialmente em Maputo, Moçambique - no âmbito das comemorações dos 125 anos do IICT - durante a Reunião Anual do CGIAR (Consultative Group on International Agricultural), num evento intitulado " Investigação e Desenvolvimento nos Países da CPLP", entre 30 de Novembro e 05 de Dezembro.

O ICCT também criou o Centro de Promoção da Lusofonia Global (CPLG), em Julho de 2008, para dar uma voz lusófona à actual discussão científica global, nomeadamente sobre agricultura, energia e desenvolvimento.

"Muitas vezes o trabalho científico fica um pouco fechado e achamos importante promover a Lusofonia global, nos dois anos em que Portugal preside a CPLP", finalizou Jorge Braga de Macedo.

CSR.

Lusa/Fim

Angola continua em eleições

Tudo pronto para adiar
eleições presidenciais

- 28-Nov-2008 - 14:35


Ou seja, as presidenciais em Angola foram atingidas com, pelo menos, cinco certeiros tiros

Depois do líder da Oposição e presidente da UNITA, Isaías Samakuva, ter condicionado a sua eventual participação às presidenciais, previstas para 2009, desde que estas fossem manifestamente transparentes, democráticas e sem constrangimentos como os ocorridos nas legislativas e de que a UNITA já fez eco através de um comunicado; ou seja, e segundo as palavras de Samakuva se "… não houver garantias […as presidenciais] não vão ser uma farsa".


Por Eugénio Costa Almeida

Um primeiro tiro nas presidenciais.

Depois da sondagem que o Semanário Angolense publicou na sua edição 291, de 15 a 22 de Nov., que mostravam que o actual inquilino da Cidade Alta não tinham concorrentes à altura, nem mesmo dentro do seu partido, o que tornaria as presidenciais num autêntico plebiscito, tornando quase desnecessária a votação.

Segundo chumbo certeiro nas presidenciais

Sabendo que um dos grandes objectivos de certas personalidades próximas, e mesmo dentro, do MPLA querem que o regime angolano seja total e claramente presidencialista em vez desta encapotada situação em que a Constituição aponta para um regime parlamentarista semi-presidencialista, mas que a prática mostra ser claramente presidencialista, é sua vontade é que a actual Constituição sejam rapidamente revista.

Perfeitamente natural num regime democrático e onde o Parlamento é dominado por uma maioria qualificada de um partido, no caso o MPLA. Mal ou bem, com desacertos ou situações questionáveis, os adversários aceitaram e sancionaram o que o Povo, mesmo que em eventual teoria, decidiu. E se decidiu…

Pois é aproveitando esta situação de eventual alteração da Constituição, que não tem data prevista de início e, ou, termo, que o Presidente José Eduardo dos Santos, potencial jogador nas presidenciais, decidiu condicionar as presidenciais previstas para o próximo ano à aprovação da nova Constituição; ou seja, e como o próprio Presidente fez questão de sublinhar, o presidente eleito terá de o ser "a partir do que ficar plasmado na Lei Fundamental angolana".

E aqui temos a terceira chumbada à democracia e às presidenciais.

Mas o presidente esqueceu-se de referir que uma nova Constituição não condicionará, somente, as presidências mas, também, e isso é importante não esquecer, as últimas legislativas. É que se o actual inquilino da Cidade Alta não for eleito presidente, o novo poderá sempre demitir o Parlamento e convocar novas eleições. É que a maioria qualificada do MPLA quase que o impede de procurar em outro espaço um novo “vice-líder” para chefiar o “seu” Governo.

E aqui, quer queiramos, quer não, há claramente um novo e certeiro tiro nas presidenciais e, também, nas últimas legislativas.

Por outro lado, e não deixa de ser incrível como continua a acontecer isto, vemos que o actual Presidente José Eduardo dos Santos continua a ser, previsivelmente pelo menos, jogador e árbitro nas contendas eleitorais, tal como o foi, e com legitimidade, reconheça-se, nas Legislativas.

E, gostemos ou não, isto é uma clara e manifesta condicionante na vida política nacional o que debrua como mais um certeiro e importante tiro na vida política angolana e, no caso concreto, nas presidenciais.

Ou seja, as presidenciais foram atingidas com, pelo menos, cinco certeiros tiros. E assim dificilmente uma Democracia sobrevive, salvo se o bom senso e a capacidade visionária dos nossos políticos não ficar, de todo, deslumbrada.

Maravilhas lusas, no Mundo

A par da bonita colecção que o jornal Público disponibiliza cada 5ª Feira, decorre este interessante concurso.

http://www.mundolusiada.com.br/CULTURA/cult415_nov08.htm

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Graça Machel, Grande Mulher

Estivemos ontem no CCB a ouvir a moçambicana Graça Machel. Mulher lúcida que conhece o Mundo e sabe do que fala. Fala português mas é mais que lusófona. África é a sua vida. A Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade, que preside, reflecte os seus ideais: Educação, Direitos das Crianças e o Desenvolvimento Comunitário.
Entre as várias mensagens que nos deixou, destacamos: a de que existe uma Nova África que mal se vê nas notícias; e a de que a Europa deve aproximar-se de África, como um todo ou em partes, mas não apenas na óptica da língua ou de espaços ex-coloniais. No fundo convidou-nos a 'alargar as vistas'.

Ah! Graça Machel também foi mulher de Samora Machel e é mulher de Nelson Mandela.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Lusofonia em Torres Novas

Lusofonia com Encontros em Torres Novas no mês de Novembro

20 de Outubro de 2008, 16:04

Santarém, 20 Out (Lusa) - A cidade de Torres Novas acolhe, de 10 a 15 de Novembro, os Encontros da Lusofonia, no âmbito do Ano Europeu do Diálogo Intercultural e de um trabalho que a autarquia tem desenvolvido com Cabo Verde e Timor.

O presidente da autarquia torrejana, António Rodrigues (PS), disse hoje à agência Lusa que "faz todo o sentido Torres Novas agarrar a lusofonia", não só pela "boa geminação" que tem desenvolvido com o município cabo-verdiano da Ribeira Grande como pelo trabalho que iniciou este ano em Timor-Leste, no apoio à elaboração da legislação do futuro poder local, a convite do Governo daquele país.

Os Encontros da Lusofonia têm ainda na sua base o facto de Torres Novas ser uma das cidades depositárias de uma réplica do Padrão dos Descobrimentos, com que o anterior regime assinalou (em 1960) os 500 anos da morte do Infante D. Henrique.

O monumento é semelhante aos existentes em Díli (Timor), Bissau e Cacheu (Guiné-Bissau), Maputo (Moçambique) e Cidade da Praia (Cabo Verde) e será pretexto para uma sessão de reflexão conjunta sobre a Língua Portuguesa e o próprio Padrão dos Descobrimentos, adiantou.

A réplica de Torres Novas, inicialmente implantada junto ao Castelo, perto da Igreja da Misericórdia, foi transferida pela actual autarquia para junto do Mercado Municipal, local que, para António Rodrigues, permite que mais pessoas o apreciem.

Inserida nas Memórias da História, evento bianual promovido pela autarquia visando a promoção da investigação do passado do concelho, os Encontros da Lusofonia incluem uma série de iniciativas em torno da Língua e da sua divulgação, desde conferências, uma Feira do Livro Lusófono, workshops, concertos e jantares temáticos.

O programa dos Encontros começa dia 10 de Novembro com uma "Oficina dos Mapas", um convite à escrita, desenho e orientação geográfica dirigido aos alunos dos segundo e terceiro ciclos do concelho, que se prolonga pelo dia 11.

São "poemas que sobem montanhas e desaguam em rios. Mapas que se constroem com palavras, com linhas e manchas, com bússolas e uma rosa dos ventos, a partir da geografia pessoal encontrada em páginas de livros de poesia, de literatura de viagens, de diversos autores do mundo lusófono", lê-se no programa.

Dias 12 e 13, os Serviços Educativos da autarquia convidam os alunos do primeiro ciclo para uma Oficina de Vocáculos (G)Astronómicos Cozinhados, escrita e colagem de ingredientes e palavras.

"Uma verdadeira refeição ao vivo na sala de aula para a confecção de uma escrita de alimentos e vocábulos com sabores que vieram por mar. Um laboratório em que se adicionam ingredientes e palavras para inventar e descobrir receitas de uma ilha que não está no mapa. Do dicionário saem termos picantes, amargos ou doces, para juntar num novo prato à nossa mesa", afirma ainda o programa do evento.

Dias 14 e 15 será a vez de um workshop de danças africanas, orientado pela Batoto Yetu, associação sem fins lucrativos que se estabeleceu em 1990 em Nova Iorque e se estendeu a Portugal, destinando-se a jovens descendentes de famílias provenientes de Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e S. Tomé e Princípe.

A associação parte do princípio que a aprendizagem e o envolvimento nas danças, canções e lendas africanas ajuda os seus elementos a identificarem-se com estas culturas e a promovê-las pelo país.

Em Torres Novas, monitores de dança e música desta associação vão ensinar a alunos do terceiro ciclo, secundário e público em geral "o espírito e o rigor dos passos dos ritmos africanos".

António Rodrigues disse à Lusa que a iniciativa Memórias da História, que este ano passou igualmente por uma actividade virada para os idosos e por uma homenagem a cidadãos, entidades e empresas do concelho, encerrará no dia 28 de Novembro com a presença do Presidente da República, Cavaco Silva, em Torres Novas.

MLL.

Lusa/fim

Jogos da Lusofonia

Desporto: Jogos da Lusofonia - Vicente Moura confiante no "maior evento do desporto" em Portugal

29 de Outubro de 2008, 17:46

Lisboa, 29 Out (Lusa) - O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) mostrou-se hoje confiante que a realização dos II Jogos da Lusofonia, que se disputam em Lisboa em 2009, será "o maior evento do desporto de sempre" no país.

"O primeiros jogos foram um êxito e estamos certos de que vamos organizar o maior evento do desporto de sempre em Portugal", afirmou Vicente Moura.

O presidente do COP falava durante a cerimónia de assinatura de um protocolo entre a Comissão Organizadora dos Jogos da Lusofonia (COJOL) e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CCIG).

"Este protocolo é um incentivo para que a prática de desporto feminino se aproxime ao rácio masculino e uma forma de provocar o equilíbrio entre homens e mulheres", disse, lembrando que a comitiva portuguesa que participou em Pequim2008 foi composta por "33 por cento de mulheres".

Na assinatura do documento esteve igualmente presente o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão, que destacou a importância de desporto como "estimulo para igualdade de oportunidades".

"É um momento importante para dar sinal de que, também ao nível do desporto, existem condições para fomentar a igualdade entre homens e mulheres", referiu o governante, que considerou a ex-atleta Rosa Mota, campeã olímpica da maratona em Seul1988, "como uma pioneira na afirmação feminina".

A segunda edição dos Jogos da Lusofonia está agendada para Lisboa de 11 a 19 de Julho, num evento em que são esperados mais de milhar e meio de atletas e oficiais de 12 países e regiões dos quatro continentes e que competirão em nove modalidades.

Nos jogos marcarão presença Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Guiné Equatorial, Índia e Sri Lanka, os três últimos como membros associados.

LG.

Lusa/fim

Luso-descendentes eleitos na América

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=357459

Eça continua actual e imortal no Brasil

Brasil: Livro de Eça de Queiróz adaptado a musical

O Mundo Português - Terça-Feira, 04 Novembro de 2008
O teatro Ressurreição, em São Paulo, tem em cartaz, até final de Novembro, o espectáculo musical «ORA EÇA!», uma adaptação do romance «A Cidade e as Serras» do escritor português Eça de Queiroz, que leva também aos palcos as canções tradicionais do folclores de Portugal, cantadas ao vivo pelos actores.
Realizado pelo Grupo Permanente de Pesquisa, o espectáculo “levanta questões a respeito da importância da simplicidade em nossas vidas e ainda critica o consumismo desenfreado presente na segunda metade do século XIX, quando da descoberta da energia eléctrica e do desenvolvimento de novas tecnologias”, como refere a companhia em nota de imprensa.
O Grupo Permanente de Pesquisa teve sua formação a partir de estudos que, em 2000, deram origem ao espectáculo musical infanto-juvenil «Sonho de Uma Noite de Verão». De lá para cá, a companhia já levou a palco outros musicais para a mesma faixa etária, como «A Lenda do Quebra-Nozes» e «D. Quixote».
Com cerca de 70 minutos de duração, o espectáculo está em cartaz até 26 de Novembro, sempre às quartas-feiras, às 20h30. A Companhia está a realizar uma campanha de promoção que visa os espectadores portugueses e os seus descendentes, que ao se identificarem na bilheteira do teatro a comprovarem a sua nacionalidade, têm um desconte de 50 por cento em todos os ingressos.

domingo, 2 de novembro de 2008

Luso-americanos em tempo de eleições

Segundo a TSF

O voto dos portugueses não é decisivo para colocar Obama ou McCain na Casa Branca, mas nos condados onde a comunidade portuguesa é maior ambos as candidaturas não querem perder estes votos.

No último fim-de-semana de campanha para as eleições nos Estados Unidos, Barack Obama e John McCain visitam os estados mais indecisos.

Na rota de campanha, Obama tem o Missouri, o Nevada e o Colorado. McCain vai à Pensilvânia que para os analistas é a última grande esperança do candidato republicano.

Quem também se multiplica em contactos com a população são os candidatos ao congresso e ao senado.

Esta noite em São José, na Califórnia, a comunidade portuguesa junta-se numa gala com estes candidatos.

Não será o voto dos portugueses que colocará Obama ou McCain na Casa Branca, mas nos condados onde a comunidade portuguesa é maior não querem perder estes votos.

Esta noite em São José, na Califórnia, a comunidade portuguesa junta-se numa gala onde os candidatos falam dos seus temas, só para os luso-descendentes.

A luso-descendente de terceira geração, Ângela Simões, membro da PALCUS ( Portuguese American Leadership Council of the United States), uma organização que luta pelos direitos dos portugueses, considera que este é um enorme cumprimento para os portugueses, por uma vez não são ignorados.

Esta luso-descendente de terceira geração, que mal fala português, é uma lutadora da cultura lusa e não perdoa ao presidente Bush, ter afirmado num discurso que o dinheiro gasto no ensino do português era um desperdício.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Páises africanos lusófonos procuram o desenvolvimento no Brasil

Países africanos buscam novas opções de políticas sociais bem sucedidas

Representantes de seis países africanos, entre eles Angola e Moçambique, vão conhecer de perto, na próxima semana, a execução de programas sociais do Brasil, numa parceria que poderá ser alargada a outras nações do continente, segundo o ministro brasileiro do Desenvolvimento Social.

"Esta é uma cooperação muito importante que queremos consolidar e depois ampliar, porque temos com os países da África, especialmente com os de língua portuguesa, raízes culturais comuns e a presença africana no Brasil é muito forte", disse à Lusa o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias.

Os técnicos de Angola, Moçambique, Gana, Namíbia, Quênia e Tanzânia vão participar no Seminário de Protecção e Promoção Social em Países Africanos, que será aberto segunda-feira no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

O evento prossegue até o dia 27 e na quinta e sexta-feiras, a missão africana, acompanhada de técnicos do governo brasileiro, visitará programas sociais em Recife, no Nordeste do Brasil.

"Esta parceria atende à prioridade dada ao continente africano pela política externa do Presidente Lula da Silva, tanto pela dimensão histórica e cultural entre Brasil e África como também por ser um continente com vários indicadores sociais graves", salientou Patrus Ananias.

Na avaliação do ministro, no mundo globalizado é preciso também "globalizar valores".

"Há uma dimensão de compromisso internacional por razões humanitárias", acrescentou.

A cooperação entre Brasil e África na área de protecção e promoção social começou em 2005, numa acção integrada com o governo inglês.

O seminário em Brasília é uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Departamento do Reino Unido para o Desenvolvimento Internacional (DFID) e o Centro Internacional de Pobreza do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (IPC/PNUD).

A meta dos africanos é a troca de experiências e a integração com o governo brasileiro para buscar novas opções de políticas sociais bem-sucedidas.

"Mas não se trata de uma parceria paternalista. Estamos cooperando, mas também aprendendo com os países africanos, que têm, igualmente, experiências interessantes", destacou o ministro Patrus Ananias.

Em Recife, a missão africana vai conhecer de perto projectos de apoio à agricultura familiar, cisternas, restaurantes populares, centro de referência de assistência social e o Bolsa-Família, programa de transferência de renda que hoje atende mais de 11 milhões de famílias.

Todas estas políticas sociais integradas em um sistema de protecção e promoção social beneficiam actualmente cerca de 60 milhões de pessoas em situação de pobreza no Brasil, de acordo com o ministro Ananias.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS

Do Brasil vem o bom exemplo

Se queremos ser líderes devemos apresentar melhoria de vida. O Brasil é e será líder da lusofonia.

Brasil quer reduzir a pobreza para um quarto até 2015


Brasília pretende reduzir a pobreza no país para um quarto até 2015, revelou hoje o ministro brasileiro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, na abertura de um seminário de cooperação entre o Brasil e África na área social.

No seminário participam cerca de trinta dirigentes e técnicos de seis países africanos, entre os quais Angola e Moçambique.

"O Brasil já conseguiu em 2005 atingir a meta do milénio de reduzir a pobreza para metade e agora pretendemos reduzi-la a um quarto até 2015", salientou Patrus Ananias.

As políticas sociais do Brasil integradas num sistema de protecção e promoção social beneficiam actualmente cerca de 60 milhões de pessoas em situação de pobreza.

"Reafirmamos o compromisso do governo brasileiro em cooperar com a erradicação da fome e da miséria no mundo", sublinhou o ministro brasileiro, que considera ter havido "avanços inéditos" na área social durante o governo do Presidente Lula da Silva.

A abertura do Seminário de Protecção e Promoção Social em Países Africanos contou com a participação da diretora de Assuntos Sociais da União Africana, Grace Kalimungogo.

O evento é uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Departamento do Reino Unido para o Desenvolvimento Internacional (DFID) e o Centro Internacional de Pobreza do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (IPC/PNUD).

O seminário, que vai permitir a troca de experiências e a integração dos países africanos com o governo brasileiro na busca de novas opções de políticas sociais bem-sucedidas, prossegue até 27 de Agosto.

Quinta e sexta-feira, a missão africana (composta por representantes de Angola, Moçambique, Gana, Namíbia, Quênia e Tanzânia) visitará programas sociais no Recife, na Região Nordeste.

Entre os projectos a serem conhecidos pelos africanos destacam-se os de apoio à agricultura familiar, cisternas, restaurantes populares, centro de referência de assistência social e o Bolsa-Família, programa de transferência de renda que hoje atende a mais de 11 milhões de famílias.

"Esta cooperação com o Brasil é muito positiva. Temos em África uma população maioritariamente pobre e, se não houver mecanismos de protecção social bem elaborados e bem implementados, não conseguiremos sair da situação de pobreza", disse à agência Lusa o diretor de Cooperação do Ministério da Mulher e Acção Social de Moçambique.

Sansão Buque lembrou que, apenas no seu país, 50 por cento da população vive abaixo da linha de pobreza, nomeadamente no meio rural.

"O Brasil tem muitos programas bons, como o Bolsa-Família, que podem ser reaplicados em Moçambique. Vamos analisar as formas de desenvolvimento desta cooperação, sobretudo na parte de assistência técnica, que precisamos muito", assinalou o representante moçambicano.

Na avaliação da delegação moçambicana, um dos grandes problemas dos países africanos é a falta de mecanismos de coordenação e de mobilização de recursos.

De acordo com o director da Acção Social de Moçambique, apenas 0,7 por cento do orçamento do Estado moçambicano se destina ao atendimento de grupos vulneráveis, como mulheres, crianças, deficientes e idosos em situação de extrema pobreza.

A directora da Assistência e Promoção Social de Angola, Nilsa de Fátima Batalha, manifestou o seu entusiasmo com a possibilidade de cooperação com o Brasil.

"Este seminário é de suma importância para o nosso país e nós depositamos muita esperança e expectativa nesta cooperação. Julgamos que poderemos transportar algumas experiências do Brasil, que tem programas e boas práticas de promoção social e combate à pobreza", afirmou Nilsa à agência Lusa.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS

Doutrina FELINO

Após exercício militar FELINO 2008, em Portugal, o CEM Valença Pinto afirmou que a doutrina militar conjunta da CPLP está pronta para ser testada durante o FELINO 2009, que terá lugar em Moçambique.

Bem prega e mal faz

Portugal está entre os países mais injustos do Mundo


Portugal é um dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico com maiores desigualdades na distribuição dos rendimentos dos cidadãos, ao lado dos Estados Unidos e apenas atrás da Turquia e México.


No relatório "Crescimento e Desigualdades", divulgado esta terça-feira, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma que o fosso entre ricos e pobres aumentou em todos os países membros nos últimos 20 anos, à excepção da Espanha, França e Irlanda, e traduziram-se num aumento da pobreza infantil.

Os autores do estudo colocam a Dinamarca e a Suécia à frente dos países mais justos, com um coeficiente de 0,32, e o México no topo da tabela dos mais injustos (0,47), seguido da Turquia (0,42) e de Portugal e dos Estados Unidos (ambos com 0,23).

"Em três quartos dos 30 países da OCDE, as desigualdades de rendimentos e o número de pobres aumentaram durante as duas últimas décadas" - lê-se no relatório.

Todavia, alguns países registaram melhores resultados do que outros: desde 2000, por exemplo, o fosso entre ricos e pobres aumentou sensivelmente no Canadá, Alemanha, Noruega, Estados Unidos, Itália e Finlândia, mas diminuiu no México, Grécia, Austrália e Reino Unido.

Nos países onde as diferenças sociais são mais importantes, o risco de pobreza é maior e a mobilidade social mais baixa, segundo a organização.

"As famílias ricas melhoraram muito a situação" em relação às mais pobres e, por outro lado, "o risco de pobreza deslocou-se das pessoas idosas para as crianças e os jovens adultos".

A OCDE define como situação de pobreza quando os rendimentos são inferiores a 50 por cento da média de cada país.

A pobreza das crianças, que aumentou nos últimos 20 anos, "situa-se hoje acima da média geral" e "deveria chamar a atenção dos poderes públicos", sublinha a OCDE.

"A Alemanha, a República Checa, o Canadá e a Nova Zelândia são os países onde a pobreza das crianças mais aumentou", segundo um dos principais autores do estudo, Michael Foerster.

Em contrapartida, a faixa etária entre 55 e 75 anos "viu os seus rendimentos aumentar mais nos últimos 20 anos", sendo a pobreza entre os pensionistas actualmente inferior à média do conjunto da população da OCDE.

A organização pede aos países membros para "fazerem muito mais" para que as pessoas trabalhem mais, em vez de viverem na dependência das prestações sociais, sendo que a taxa de pobreza das famílias sem emprego é quase seis vezes superior à das famílias activas.

Mas embora o trabalho seja "um meio muito eficaz para lutar contra a pobreza", não chega para a evitar: "mais de metade dos pobres pertencem a famílias que recebem fracos rendimentos de actividade".

A OCDE encoraja a implementação de medidas preventivas, nomeadamente a promoção do acesso a um trabalho remunerado.

"Ajudar as pessoas a inserirem-se no emprego e a converterem-se em cidadãos autónomos tem um papel preventivo que evita o agravamento das desigualdades", considera.

De facto, a organização assinala ser nos países com maiores taxas de emprego que o número de pobres é menor.

"O que importa não é a igualdade das situações, mas a igualdade das oportunidades", afirma-se no relatório, que preconiza também esforços em matéria de educação e saúde para reduzir as disparidades.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O Ensino está a que Distância?

A Universidade Aberta (UAb) vai organizar, com o apoio do Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o I Simpósio de Educação a Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa. O encontro vai decorrer em Lisboa, nos dias 30 e 31 de Outubro, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Petróleo lusitano em 2010

Do Cabo Mondego a Peniche, Brasil e Portugal vão explorar petróleo, em 2010. As expectativas são boas.

Forma agradável de expor a Lusofonia

http://www.mundolusiada.com.br/COLUNAS/ml_coluna_190.htm

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Factos da História luso-canadiana

Imagens simples que dizem muito dos portugueses que estão no Canadá.

http://www.manuelcarvalho.8m.com/painel.html

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Liberdade para artistas presos

Os artistas que estejam presos por defenderem os Direitos Humanos podem candidatar-se a um prémio, nomedamente com a obra que os levou à cadeia.

http://www.freedomtocreateprize.com/OtherLanguages/ArtVenture_Freedom_to_Create_Prize_(Portuguese).pdf

Português em Timor demora décadas

http://www.mundolusiada.com.br/CPLP/cplp406_out08.htm

Língua portuguesa ensinada no Haiti

Sexta-feira 03 OUT 08 , O Mundo Lusíada
Língua portuguesa vai passar inglesa no Haiti, diz professor
Por Carla MendesDa Agência Lusa
A língua portuguesa poderá ser ensinada nas escolas do Haiti futuramente e ultrapassar a influência do inglês, disse à Agência Lusa o diretor do Centro de Estudos Brasileiros, José Renato Baptista, que oferece cursos de português em Porto Príncipe, capital do país, a baixo custo.
"Tenho a ousadia de dizer que o povo haitiano não fala francês. O crioulo é muito forte aqui e apenas uma elite fala francês. E vou além: o português vai passar o inglês no Haiti", afirmou Baptista.
Na sua opinião, a participação do Brasil na Missão de Estabilização das Nações Unidas para o Haiti (Minustah) "abre um grande caminho para língua portuguesa" nesta ex-colônia francesa, o primeiro Estado da América Latina a obter a independência e a primeira república liderada por negros no mundo.
"Gostaríamos de ter parcerias neste projeto e Portugal seria um parceiro muito interessante para nós planejarmos a difusão da língua portuguesa no Haiti", frisou Baptista, que está fazendo em Porto Príncipe uma pesquisa para o seu doutorado em antropologia.
O Centro de Estudos Brasileiros oferece aulas de português com duração de uma hora e meia cada, três vezes por semana, a um custo de 1.000 gourdes haitianos (25 dólares) por trimestre, além de cursos de informática e de música.
A instituição tem apenas dois professores: Baptista, que é antropólogo, e a embaixatriz do Brasil no Haiti, Roseana Kipman, uma mulher que enfrentou mais de 10 horas nas estradas destruídas pelos furacões este mês para levar, pessoalmente, alimentos à população de Gonaives, no norte do país, uma das mais atingidas pela tragédia.
Na concepção de Roseana Kipman, o Centro de Estudos vai além dos cursos de português e pretende também irradiar a cultura brasileira.
"Eu tive 40 alunos que não sabiam nada da nossa língua e hoje falam português. É uma coisa emocionante de se ver. Emocionante também foi assistir, em junho, à festa junina que nós promovemos. Havia 20 pares, todos haitianos, a dançar quadrilha", contou a embaixatriz.
A maioria dos estudantes tem baixa renda, mas são privilegiados neste país onde cerca da metade da população é analfabeta. Os alunos vêem no curso uma possibilidade de melhorar o nível de vida.
ChanceUma janela de oportunidade é trabalhar como intérprete no Batalhão Brasileiro (Brabat) no Haiti ou até mesmo conseguir uma bolsa de estudos no Brasil. É o caso de Jean Baptiste Jean Denis, de 26 anos, que trabalha hoje no Brabat como tradutor.
"O português mudou muito a minha vida, muito, muito. Eu quero fazer faculdade no Brasil, quero estudar Relações Exteriores. Quero me preparar e depois ser útil para o meu país. Cada haitiano gosta do seu país e, apesar de tudo, temos orgulho dele", disse o tradutor.
O jovem disse estar disposto também a ir para outros países, como Portugal, para estudar, mas precisa de uma bolsa, já que, com o dinheiro que recebe como intérprete, sustenta outras seis pessoas da família. "Arrume uma bolsa de estudo para mim, no Brasil ou em Portugal. Eu não vou decepcionar", apelou o rapaz.
Nas ruas dos bairros pobres de Porto Príncipe, a vontade e a necessidade de se comunicar com os soldados brasileiros despertam também em algumas crianças o interesse pela língua portuguesa.
"Beleza, beleza", disse um menino de não mais de 10 anos, a correr atrás de um carro de patrulha do Brabat.
Outro garoto, morador da pior favela de Porto Príncipe, Cité Soleil, surpreendeu pela fluência no idioma. "Eu gosto dos militares brasileiros. Eles falam conosco. Quando a gente está com fome, eles nos ajudam. Brasil, Brasil!", exclamou Smith Sarobo.
O adolescente de 14 anos contou que aprendeu a falar português com a ajuda de um sargento brasileiro, que lhe deu um livro, mas não apenas isso. Deu-lhe também atenção e amor.

Guiné-Bissau prepara eleições

http://jornaldigital.com/noticias.php?noticia=16527

Português em Moçambique

http://www.instituto-camoes.pt/mocambique/xx-curso-de-literaturas-em-lingua-portuguesa-2.html

Emigrantes de Loures

http://www.mundolusiada.com.br/COLUNAS/ml_artigo_519.htm

Petróleo em São Tomé

Sábado 11 OUT 08 , O Mundo Lusíada
São Tomé e Príncipe: todo mundo de olho
Ninguém ouve falar, mas o mundo todo está interessado no arquipélago africano, que repousa sobre um manto de 11 bilhões de barris de petróleo.
Com 151 mil habitantes distribuídos entre as duas pequenas ilhas na costa oeste africana, o arquipélago de língua portuguesa é, hoje, uma nação desconhecida. Um dos cinco países da CPLP, situado no golfo da Guiné, sob a presidência de Fradique Menezes e tendo como Primeiro-Ministro Rafael Branco, este desconhecido já representou o apogeu da expansão marítima e, hoje, tenta traduzir a herança do colonialismo europeu e suas riquezas naturais para o novo século.
Na busca por uma rota segura para as Índias, navegadores portugueses aportaram, em meados do século XV, nas ilhas de São Tomé e Príncipe. Desde o início, a corte real portuguesa se preocupou em transformar as ilhas em um entreposto comercial para os navios que se dirigiam ao Cabo da Boa Esperança, e numa ponte para o comércio entre a metrópole e suas frentes na costa africana, onde os portugueses estabeleceram feitorias desde o golfo de Guiné até a costa da Angola.
Movido por sua expansão territorial em terras africanas e americanas, no início da era de ouro da escravidão, Portugal posicionou São Tomé e Príncipe como um ponto geoestratégico na economia global da época. No final do século XVI e início do século XVII, começou a colonizar as ilhas de forma não somente a transformá-las em um local de convergência de escravos captados na África e distribuídos para a Europa e Brasil, como também a explorar a terra, desenvolvendo uma cultura de plantio baseado na cana de açúcar e, mais tarde, no café, para seguir o mesmo curso dos escravos.
Com o desenvolvimento da colônia brasileira e, finalmente, com sua independência em 1822, as ilhas de São Tomé e Príncipe não conseguiram suportar a concorrência do açúcar e do café americanos. Vendo, também, o mercado negreiro chegar ao seu fim, seus governadores e negociantes viram-se obrigados a elaborar um tratado transformando as roças nacionais em propriedades agrícolas, e a migrar seu potencial agricultor para o cultivo do cacau, que prevalece até os dias atuais e representa cerca de 96% das exportações do país. Já naquele tempo, o foco dos investimentos externos estava firmado na exploração da terra, e não no relacionamento com os indivíduos da região.
Neste ponto chegamos, então, ao que ocorreu entre os séculos XVIII e XIX. Com a revolução industrial, a economia global transitou para uma nova maneira de se construir e investir. Os pontos estratégicos que na era industrial caracterizavam um bom local para investimentos eram os seguintes: infra-estrutura básica [transporte, energia elétrica, água], mão de obra abundante e formada, produção em baixo custo, um mercado consumidor e, o ponto final, sua localização estratégica. O sistema econômico industrial possuía uma tecnologia pesada e fixa, exigindo construções que visavam uma produção de longo prazo.
Enquanto toda a economia global migrava para um novo posicionamento, a colônia africana que inicialmente se caracterizou como um local de convergência econômica e de investimentos, enfrentou o início de um período que eu chamo de Era do Esquecimento. Sentindo o peso de sua localização geográfica, e dependendo de apoio externo, São Tomé e Príncipe não conseguiu se encaixar nas características industriais. Sua vulnerabilidade e descontinuidade territorial revelaram limites intransponíveis. O custo dos transportes terrestres e marítimos, somando-se à ausência de um porto expressivo, impôs o isolamento de uma forma devastadora.
No século XX, conseguindo seguir o fluxo das mudanças no campo político internacional, com os movimentos nacionalistas, o país conquistou a independência em 1975, até chegar a ser uma República Democrática de multipartidos, em 1991. Por outro lado, o fluxo econômico seguiu inexpressivo. Por não possuir nenhuma das características exigidas pelo sistema industrial, e por não possuir um mercado consumidor expressivo, as grandes multinacionais e as marcas se esqueceram das ilhas. Com a falta de investimento e construção de uma perspectiva de futuro, STP mergulhou em uma fase de declínio econômico, chegando a possuir, hoje, a segunda maior dívida externa proporcional do mundo, que atinge uma cifra equivalente a 700% de seu PIB PerCapita.
Hoje, entretanto, vivemos em uma nova era. Transitamos daquela fase industrial para uma fase em que valoriza-se a qualidade de informação e produção de conhecimento. Estruturas fixas foram trocadas por flexíveis, as barreiras e limites geográficos foram rompidos pela interconexão das redes. A economia é criativa. STP deverá continuar com seu status “offline” para este mundo plano que se estabelece?
Talvez alguns líderes globais contemplem este cenário e cruzem os braços. Há pouco tempo, o diplomata francês, Bernard Kouchner, em entrevista sobre a questão do Tibet, definiu como se dão, hoje, as tomadas de decisão no cenário internacional: "Quando se lida com relações internacionais com países importantes como a China, obviamente são tomadas decisões econômicas à custa dos direitos humanos". Mais uma vez o indivíduo fica sem espaço. Porque investir em 150 mil pessoas se é mais lucrativo e grandioso trabalhar em locais com concentrações gigantescas de consumidores?
Eu realmente acredito que podemos e é preciso caminhar contra esta corrente. Basta pensarmos em um país que possui 55% de sua população com idade inferior a 18 anos; uma geração que só precisa de uma plataforma que a conecte com a informação e uma nova perspectiva de futuro para despertar em seu potencial criativo. Basta pensarmos em um país que, no passado, representou a conexão entre Europa, África, América e Ásia.
Hoje o arquipélago repousa sobre um manto de 11 bilhões de barris de petróleo. O EUA disponibilizaram apoio militar com alvo de proteger as fontes do ouro negro, e a Nigéria já firmou acordos comerciais com o país. Nesta corrida de aproximação, encontramos acordos políticos e econômicos vindos do Brasil, Angola, China e Taiwan, em troca de investimentos nas mais diversas áreas. Há alguns meses, a França perdoou cerca de 7,6 milhões de euro da dívida do país dívida e, seguindo o mesmo caminho, a Bélgica, cerca de 700 mil.
No momento em que o mundo volta novamente os olhos para as ilhas africanas, uma questão se coloca: iremos mais uma vez perpetuar a exploração geográfica e usar de forma descarada a mão-de-obra e a riqueza são-tomense, ou focalizaremos no indivíduo, em seu potencial e no desenvolvimento sustentável? Esta é a questão que nós precisaremos responder na segunda década deste século.
João Baptista
Do Rio de Janeiro

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Comunicação Social dos Emigrantes ignorada!

Luso Jornal, semanário franco-português noticia na sua edição de 9 Outubro 2008:

O projecto de lei do PSD de apoio aos meios de comunicação social no estrangeiro foi chumbado na semana passada, no Parlamento, com os votos contra do PS e a abstenção das restantes bancadas parlamentares.
Na sessão plenária, o Deputado do PSD por Fora da Europa José Cesário defendeu medidas de incentivo aos meios de comunicação social portugueses no estrangeiro para contrariar algumas decisões do Governo como o fim do porte pago e a criação de um portal de imprensa para as comunidades. “Há dois anos que o Governo decidiu liquidar o porte pago. Foi uma das suas primeiras grandes machadadas na sua relação com as comunidades portuguesas. O portal nunca existiu”, afirmou o Deputado.
Nesse sentido, José Cesário defendeu que se desenvolvessem incentivos para fomentar o lançamento de novos títulos, promover o associativismo entre órgãos de comunicação social e dinamizar o intercâmbio entre os órgãos da diáspora e os que existem em Portugal, entre outros.
Do lado do PS, a Deputada socialista por Fora da Europa, Maria Carrilho, questionou porque é que o PSD nunca tomou essas medidas quando esteve no Governo. Garantindo que o porte pago existe, a Deputada afirmou que o projecto de lei do PSD tem limitações, nomeadamente nos critérios definidos para o controlo e avaliação dos projectos a serem apoiados.
Jorge Machado, do PCP, responsabilizou o PSD pelas "más políticas" de emigração que disse terem sido produzidas ao longo dos anos, em que as "comunidades foram colocadas para segundo plano".
"Na questão do fim do porte pago, convém lembrar que quem iniciou o processo foi o PSD", sublinhou. Apesar de considerar que o projecto está "mal elaborado, é vago, e não tem em conta a realidade da comunicação social portuguesa no estrangeiro", o Deputado defendeu que "é preciso apoiar essa comunicação social", pelo que o PCP decidiu abster-se.
Por seu lado, o Deputado Hélder Amaral, do CDS-PP, centrou a sua intervenção na importância da comunicação social portuguesa no estrangeiro para a promoção da língua e cultura portuguesas. Hélder Amaral defendeu ainda que o PSD poderia ter "ido mais longe" no projecto de lei porque todas as soluções apresentadas passam por "atirar mais dinheiro" para os órgãos de comunicação social portugueses no estrangeiro.
A Deputada Helena Pinto, do Bloco de Esquerda (BE), afirmou que a intenção do PSD "é boa", mas "não é inteiramente clara". "A promoção da língua e cultura portuguesas no estrangeiro deve ser uma das componentes da política externa portuguesa", defendeu a Deputada, acrescentando que o projecto do PSD "precisa de ser muito trabalhado".

Arquitectura de Siza medalhada pela Coroa Inglesa

LONDON—The Portuguese architect Álvaro Siza has won the Royal Gold Medal, reports the Guardian. Awarded by the Royal Institute of British Architects (RIBA) and personally approved by the Queen, the medal is considered Britain's most prestigious architecture prize.Siza, 78, is known for his sculptural buildings that are inspired by their sites. His best known structures, including the Adega Mayor winery and the Evora housing development, are in Portugal. Although Siza has not produced a permanent building in Britain, his work has had a vast influence on British architects."Alvaro Siza is simply a profoundly complete architect who defies categorization," RIBA said when it announced the prize. "The forging of a masterful and seemingly inevitable architecture out of the possibilities of a site is one of the supreme characteristics of his work."Other prizes Siza has won include the Pritzker Prize in 1992, the Alvar Aalto Medal in 1998, and the Wolf Prize in Arts in 2001.Past winners of the Royal Gold Medal include Frank Gehry, Herzog and de Meuron, and Frei Otto

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Brasil a Votos

Brasil dá demonstração de democracia com as eleições, diz Lula
SÃO PAULO, 6 de outubro de 2008 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta manhã, em seu programa de rádio semanal "Café com o Presidente", que as eleições para a escolha de prefeitos e vereadores em todo o Brasil foram um sucesso. Lula destacou o clima de tranquilidade durante o processo eleitoral e declarou que, a cada eleição, o povo conquista mais autonomia.
"Veja, por exemplo, a reeleição da quantidade de prefeitos que estão governando o primeiro mandato", disse o presidente. "Se as pessoas estão fazendo uma boa administração há um reconhecimento da população de manter essas pessoas governando, o que é uma coisa extremamente importante", acrescentou.
Ainda fazendo um balanço sobre as eleições de 2008, Lula ressaltou a importância do envolvimento do eleitor. "O cidadão tem que participar da eleição da sua cidade porque é o prefeito que vai cuidar da sua rua, é o prefeito que vai cuidar de seu bairro, é o prefeito que vai cuidar da escola municipal", declarou. "Se ele não participa, depois não tem nem condições de cobrar", continuou o presidente.
Lula também discorreu sobre o sistema de urnas eletrônicas, e disse que no Brasil, poucas horas após a votação de 130 milhões de eleitores, pode-se saber o resultado das eleições em grande parte das cidades brasileiras, o que não ocorre em muitos países desenvolvidos. O presidente concluiu seu programa de rádio semanal afirmando que está "muito otimista de que o segundo turno será tão grandioso quanto foi esse primeiro turno".
(Redação - InvestNews)
[06:48] - 06/10/2008

Cabo Verde pensa o futuro alimentar

CABO VERDE ACOLHE REUNIÃO REGIONAL SOBRE A SITUAÇÃO AGRÍCOLA E ALIMENTAR
A cidade da Praia acolhe esta segunda-feira, 6, a sexta-feira, 10, mais uma reunião regional quadrimestral sobre a situação agrícola e alimentar e as perspectivas de colheita da campanha agrícola 2008-09 no Sahel e África Ocidental. A Reunião terá lugar num dos hotéis da capital e a cerimónia de abertura está agendada para às 9h00 e será presidida pelo ministro do Ambiente, Desenvolvimento Rural e dos Recursos Marinhos e pelo Secretário Executivo do CILSS. A reunião tem por objectivo avaliar as medidas de mitigação levadas a cabo para fazer face aos efeitos da campanha agrícola 2007-2008; fazer o ponto de situação da campanha agrícola 2008-2009; analisar a situação alimentar nos países e propor medidas e formular recomendações aos países e a comunidade internacional. Participam na reunião delegados dos países membros do CILSS e da CEDEAO (serviços de Estatísticas Agrícola e Sistemas de Alerta Precoce), representantes dos sistemas regionais/internacionais de informação sobre a segurança alimentar (FAO, FEWS NET.), agências humanitárias (PAM, OCHA, ECHO, Food For Peace) e parceiros de desenvolvimento (União Europeia, USAID, MIFRAC, ACDI, Cooperação Italiana, entre outros.).O encontro enquadra-se no Programa estratégico de Segurança Alimentar horizonte de 2015 orientada para redução da pobreza adoptado em 2000 pelos países membros da CILSS, que objectiva uma melhoria da gestão dos recursos naturais regionais para o alcance socio-económico e cultural da segurança alimentar, Ministério do Ambiente, Desenvolvimento Rural e dos Recursos Marinhos em parceria com o secretariado executivo do CILSS e da CDEAO.
6-10-2008, 09:22:42FS, Expresso das Ilhas

Senegal atrai Cabo Verde

MINISTRO SENEGALÊS DA CULTURA VISITA CABO VERDE
No âmbito do IIIº Festival Mundial das Artes Negras (FESMAN III), está de visita a Cabo Verde, desde domingo, e por um período de 24 horas, uma delegação senegalesa encabeçada pelo ministro senegalês da Cultura, do Património Histórico, das Línguas Nacionais e da Francofonia, Mame Birame Diouf. Durante a sua estada no país, o governante senegalês deverá propor às autoridades nacionais para que Cabo Verde acolha parte do Festival da Arte Negra, cujas últimas edições foram realizadas na Nigéria e no Senegal. No domingo, o ministro da Cultura, Manuel Veiga, em declarações à rádio pública disse que não há nenhuma decisão sobre a possibilidade de Cabo Verde acolher esta iniciativa. Contudo, afirmou que o país está disposto a participar "deste grande acontecimento". Durante a estada em Cabo Verde, a delegação senegalesa terá contactos com a comunidade artístico-culturais e com a Comunicação Social. Assim, para hoje, segunda-feira, tem encontros com os ministros da Cultura e dos Negócios Estrangeiros, Manuel Veiga e José Brito, respectivamente, e ainda com escritores, artistas, criadores e jornalistas, para além de realizar visitas de cortesia ao Presidente da Assembleia Nacional, Aristides Lima e ao Primeiro-ministro, José Maria Neves.
6-10-2008, 09:41:00FS, Expresso das Ilhas

Portugueses nas ondas da rádio e televisão online

A Associação dos Portugueses no Estrangeiro (APE) vai lançar em Outubro uma rádio e um canal online de televisão com programas dirigidos especificamente aos emigrantes. A informação é do secretário-geral da APE, Gabriel Fernandes.
"A rádio e a televisão vão ser lançadas no próximo dia 14 e vão transmitir todo o plenário do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), que vai ocorrer em Lisboa em 15, 16 e 17 de outubro", disse Gabriel Fernandes à Agência Lusa.
De acordo com o secretário-geral da APE, esta é "uma idéia antiga" daquela associação, que pretende assim "dar mais visibilidade ao CCP", o órgão de consulta do Governo em matéria de emigração.
"Mais de 90% dos portugueses no estrangeiro não sabem o que é o Conselho das Comunidades", frisou.
Com os estúdios montados no mesmo edifício da sede da APE, no Estoril, a rádio e a televisão online vão transmitir programas de informação e debates de temas que interessam aos portugueses no exterior e podem ser acessados através do site http://www.apeportugal.com/.
A rádio, que já está em fase experimental, terá ainda parcerias com rádios locais e, neste primeiro momento, 12 horas diárias de transmissão.
"Vamos estar em sintonia com a Europa, os Estados Unidos, o Brasil e África. Mas temos de analisar o problema da Austrália para ver que programas vamos transmitir de noite", explicou Gabriel Fernandes.
Os testes realizados na emissão de rádio têm sido positivos, com um "feedback muito bom a nível do som", e a própria televisão já foi testada no congresso que a APE organizou no final de julho, em Santa Maria da Feira.
Criada em janeiro de 2007, a APE é uma associação de defesa dos direitos dos trabalhadores portugueses no exterior com sede em Portugal.

Cabo Verde investido por Angola

Praia, Cabo Verde, 29 Sept – Cape Verde now has a new bank, Banco Africano de Investimentos Cabo Verde (BAI Cabo Verde), a financial institution set up with Angolan and Cape Verdean investment.The shareholders of BAI Cabo Verde, which has starting capital of 90 million euros, are BAI Angola, with a 70 percent stake, Angolan oil company Sonangol, with 19 percent, and Cape Verdean company Sogei, with 10 percent.According to the chairman of the BAI Cabo Verde Executive Commission, David Jasse, over the nest six months, 30 percent of the capital is to be sold to Cape Verdean investors and BAI Angola will keep 51 percent and Sonangol 9 percent.BAI Cabo Verde aims to attain a 15 percent share of the Cape Verdean market within three years.The BAI Group is also present in Brazil, with shares of BPN Brasil, in Sao Tome, with a stake in Banco Internacional de STP, and in Portugal, with BAI Europea.BAi Cabo Verde will open its doors on 1 October and this year plans to open branches in Mindelo and on Sal Island. (macauhub)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Países que falam português em Paris

O Instituto Camões anunciou que vai ter lugar nos próximos dias 30 e 31 de Outubro de 2008, na Universidade de Paris VIII, um colóquio intitulado "O ensino do Português e das culturas de expressão portuguesa: contributos para um diálogo intercultural".

Organizado pelos Leitores de Português (Instituto Camões) das universidades de Paris III, Paris IV, Paris VIII e pelo responsável da Cátedra Lindley Cintra de Paris X, com a direcção científica da Professora Maria Helena Araújo Carreira, directora do Departamento de Estudos dos Países de Língua Portuguesa da Universidade de Paris VIII, com o apoio do Instituto Camões e da Equipa de Linguística das Línguas Românicas (do Centre de Recherche en Linguistique, Littératures et Civilisations romanes da EA 1570), este colóquio foi pensado no âmbito da Ano europeu do diálogo intercultural.

Pretende-se com este colóquio:
- questionar o contexto multilingue e multicultural da Língua Portuguesa numa perspectiva de diálogo intercultural;
- questionar as áreas de investigação desenvolvidas no domínio da Língua, das Literaturas e das Culturas Lusófonas;
- questionar o ensino da Literatura, da História e da Cultura de expressão portuguesa e o seu papel na promoção do diálogo intercultural;
- questionar o actual ensino da Língua, no contexto universitário francês, para alunos especialistas e não especialistas;
- analisar e avaliar a afirmação de uma identidade lusófona em França;
- apresentar propostas no domínio da interculturalidade, para a definição de uma política linguística e equacionar o seu contributo no contexto educativo.

A equipa organizadora:
Maria Helena Araújo Carreira (Directora do Departamento de Estudos dos Países de
Língua Portuguesa da Universidade de Paris VIII)
Adelaide Cristóvão (Leitora na Universidade de Paris VIII)
José Manuel Esteves (Responsável da Cátedra Lindley Cintra - Paris X)
José Salgado (Leitor na Universidade de Paris IV)

Língua portuguesa ajuda negócios a sair do Brasil

http://www.mundolusiada.com.br/ECONOMIA/econ336_set08.htm

Votos em Silêncio

A notícia já diz tudo. Fará história pelos piores motivos.

Fim do voto por correspondência aprovado com votos do PS e PCPA alteração da lei eleitoral, que institui o voto presencial dos emigrantes nas legislativas e europeias, foi aprovada com os votos do PS e PCP, a abstenção do Bloco de Esquerda e os votos contra do PSD e do CDS-PP. A troca de acusações entre socialistas e social-democratas marcou o debate que antecedeu a votação da proposta de substituição do voto por correspondência pelo presencial. O deputado do PSD pelo círculo Fora da Europa, José Cesário, acusou os socialistas de "terem medo" do voto dos emigrantes. "Desde 1999 que [o PS] não consegue ganhar umas eleições nas comunidades portuguesas. Pelo contrário, tem sido perfeitamente esmagado nos mais diversos actos eleitorais realizados", acusou o parlamentar. "Confrontado com esta situação o PS não tem escrúpulos. Usa uma das suas únicas iniciativas dirigidas aos portugueses na diáspora nesta legislatura para tentar alterar administrativamente este estado de coisas", referiu José Cesário, acrescentando que o PS espera assim "que a sua pobre sorte mude e passe a ter melhores resultados". José Cesário sublinhou que os emigrantes não votam no PS porque "não acreditam" num partido que acabou com as contas Poupança Emigrante, com os incentivos ao crédito, com o porte pago para o envio de jornais e com quase duas dezenas de consulados. Respondendo às críticas do PSD, o deputado socialista José Lello lembrou que "o próprio PSD" defendeu no seu projecto de lei sobre a participação dos emigrantes nas eleições presidenciais que "não só admitia o voto presencial como regra, como o considerava a todos os títulos o instrumento ideal de expressão da vontade dos eleitores". José Lello, que foi dos autores da proposta socialista, defendeu que o voto por correspondência tem "muitas imperfeições" e pode ser "potencialmente permeável à fraude". "Nas últimas eleições legislativas, a imprensa deu conta do desaparecimento inexplicável de várias centenas de boletins de voto destinados à emigração e perto de uma centena de votos oriundos do Brasil foram enviados para Espanha", justificou. Luís Fazenda, do Bloco de Esquerda, desafiou o PS a apresentar o mapa dos mesas de voto que pretende criar em cada país, um repto que foi aceite de imediato. Do lado do CDS-PP, o deputado Nuno Magalhães criticou fortemente a proposta do PS, salientando o facto de o Governo ter extinguido consulados onde poderiam agora ser constituídas mesas de voto. No PCP, o deputado António Filipe mostrou-se favorável à substituição do voto por carta pelo presencial por considerar que o actual sistema "tem deficiências". Afirmando que o voto por correspondência é "um sistema obsoleto que não garante a democracia nem o direito de participação", António Filipe defendeu que há "toda uma vantagem em adoptar o voto presencial".

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Igreja Católica e Lusofonia. Um exemplo.

Igreja Católica dá cada vez mais dinheiro e voluntários para países lusófonos

23-09-2008 por António Marujo
Fonte: Público

Bispos lusófonos reúnem-se a partir de hoje em Macau e debatem apoio ao desenvolvimento
Pelo menos um milhão de euros em projectos concretos de desenvolvimento e um número cada vez maior de pessoas a fazer voluntariado missionário. A Igreja Católica em Portugal apoia, através de três das suas instituições, as suas congéneres lusófonas e, apesar de haver muitos programas à espera de dinheiro, essa ajuda tem crescido nos últimos anos.A Cáritas Portuguesa e a Fundação Evangelização e Culturas (FEC), instituída pela Conferência Episcopal Portuguesa, são as duas instituições que mais projectos apoiam. Mas a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre contribui também sobretudo para a área da formação do clero e de agentes de pastoral. A partir de amanhã, em Macau, representantes dos bispos dos países lusófonos irão conhecer estes dados em pormenor. Para lá do apoio a projectos, a FEC centraliza a informação sobre voluntariado missionário: há uma média de 300 pessoas por ano a dar pelo menos seis meses para colaborar com missões ou organizações não-governamentais católicas."São desde grupos paroquiais até movimentos como os Leigos para o Desenvolvimento", explica ao PÚBLICO Jorge Líbano Monteiro, executivo da FEC. Meia centena de organizações, muitas delas promovidas por jovens, estão inscritas para estas acções, que incluem formação prévia.
Os últimos dados, respeitantes ao final de Junho último, apontavam para, pelo menos, 283 portugueses que este ano partiriam para os outros sete países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Timor-Leste. Zâmbia, Burundi e República Centro-Africana estão também na rota.
A parte de leão cabe a Moçambique, para onde iriam trabalhar 121 voluntários (43 por cento do total). Há mais mulheres (195) que homens (70) e a maior parte (220) é para projectos de curta duração (um a seis meses). Nos que partem este ano, 62 repetem a experiência antes feita. Nos últimos seis anos, 1689 pessoas foram voluntárias missionárias.Os projectos directamente apoiados pela FEC totalizam cerca de 700 mil euros. E abrangem a capacitação de professores, a criação de centros de desenvolvimento educativo e a reabilitação de um mercado (Guiné-Bissau); a promoção da saúde e a criação de um dispensário (Timor); e o apoio á criação de rádios comunitárias e a centros educativos (Angola). Neste último caso, a FEC conta com a parceria e o contributo do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento.No caso da Cáritas, os projectos dos últimos dois anos incluíram uma componente de ajuda de emergência em Angola (epidemia de cólera em Luanda) e Moçambique (vítimas das cheias). Em Luanda, a Cáritas Portuguesa foi mesmo um dos primeiros apoios a chegar.
Mas os projectos visaram também a melhoria de condições de vida para os catadores de lixo em Fortaleza (Brasil) e a construção de cisternas na Guiné-Bissau.No relatório que os bispos lusófonos analisarão em Macau, até domingo, a Cáritas nota, no entanto, que os católicos portugueses têm sido generosos para campanhas de emergência, mas que é necessário sensibilizá-los para um apoio mais sistemático a projectos de desenvolvimento sustentável.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Portugueses na Pérsia

O Irão vai restaurar fortificações portuguesas. São persas mas respeitam a história de Portugal quando esta se cruzou fortemente com a história deles.
http://www.tehrantimes.com/index_View.asp?code=178133

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Brasil e Timor estão bem

Estes países entendem-se bem. A língua portuguesa ajuda muito.

http://www.mundolusiada.com.br/CPLP/cplp393_set08.htm

D. João em estátua no Brasil

Porque a memória é importante.

http://www.mundolusiada.com.br/CULTURA/cult386_set08.htm

Brasil e Moçambique

A língua portuguesa continua a ajudar ao entendimento e ao acesso a boas coisas, a contento dos países.

http://www.mundolusiada.com.br/CPLP/cplp396_set08.htm

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Angola - a Democracia é do Chefe e 'mai nada'

Angola
Jornalistas portugueses sem visto para cobrir eleições - 4-Sep-2008 - 21:46 Vários órgãos de comunicação social portugueses estão impedidos de acompanhar no terreno as eleições angolanas marcadas para amanhã. A SIC, aliás, como todo o grupo Impresa, e a Rádio Renascença (RR) não obtiveram visto junto da embaixada para poderem deslocar-se em trabalho para aquele país. “A SIC lamenta profundamente que o governo angolano tenha impedido os nossos jornalistas de fazerem cobertura destas eleições”, refere a estação. “No caso da Renascença não houve, até agora, uma recusa formal do visto de entrada”, afirma em comunicado. “Simplesmente, depois de estarem reunidas todas as condições exigidas, o visto nunca foi concedido. Situação que dura há quase um mês”. Também o jornal Público não conseguiu semelhante autorização. A RR diz que “não é normal” que o “Estado Angolano recuse a entrada de alguns dos principais meios de comunicação social portugueses”. A Renascença refere ainda que “a liberdade de Informação é, em qualquer parte do Mundo, vital para as democracias. Só os Estados com vocação totalitária usam e abusam do seu poder para condicionar e manter à distância a Informação que, porventura, consideram demasiadamente independente e rigorosa; e por isso incómoda”. O comunicado da SIC, que foi lido nos seus noticiários, vai ainda um pouco mais longe: ”A proibição, que se estende a todos os órgãos do grupo Impresa, revela que o governo de Angola ainda não convive de uma forma saudável com a liberdade de imprensa e patrocina decisões que põem em causa a credibilidade do próprio actor eleitoral”. O motivo para a eventual desavença com a estação de Carnaxide parece dever-se à cobertura feita à conferência “Fazer a Diferença”, que contou com Bog Geldolf, e na qual este teceu duras críticas aos governantes daquele país. Já a Renascença diz que não encontra motivo objectivo e claro para este entrave. O problema com o jornal Público já vem detrás, tem anos. De qualquer forma, tanto a Renascença como a SIC comprometem-se a acompanhar a situação de Angola com “o rigor e a independência de sempre”, segundo pode ler-se no comunicado da Renascença. “A SIC tudo fará para informar os seus espectadores de tudo o que se passar nestas eleições”, é dito. A agência Reuters fez ontem notícia com esta matéria. Esta agência tem dois correspondentes no local.

A língua portuguesa na frente global

AGUALUSA NO PARLAMENTO EUROPEU
O escritor angolano José Eduardo Agualusa é o convidado de honra do eurodeputado José Ribeiro e Castro no debate que este organiza, na próxima semana, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, sob o título "África, Brasil e a Língua Portuguesa". A sessão, marcada para a próxima quinta-feira, 11 de Setembro, pelas 10:00 horas, insere-se no contexto da Semana Africana que o Parlamento Europeu realiza entre 8 e 12 de Setembro, em Bruxelas e conta com o patrocínio do grupo PPE/DE.Recorda-se que Ribeiro e Castro contribuiu para introduzir no debate das instituições europeias sobre o multilinguismo o conceito de Línguas Europeias Globais, de que o português é a terceira em número de falantes a nível mundial, à frente do francês. Nesse mesmo contexto, o deputado democrata-cristão tem defendido persistentemente o conceito "o Português, língua da Europa", procurando salvaguardar e valorizar, no quadro da União Europeia, o estatuto da língua portuguesa enquanto língua de comunicação universal. Depois de um primeiro êxito pontual em 2003, importantes emendas acrescentadas, em 2006, por proposta do deputado democrata-cristão, ao relatório parlamentar sobre "a estratégia europeia no multilinguismo", abriram novas portas nessa direcção, decorrendo, nesta altura, um diálogo político com a Comissão Europeia, que procura alcançar o reconhecimento expresso da mais-valia específica das Línguas Europeias Globais, entre as quais o português.A sessão do próximo dia 11 de Setembro visa aprofundar esse conhecimento no quadro das instituições europeias, pondo em evidência as virtualidades próprias da Língua Portuguesa enquanto língua comum partilhada com o Brasil e vários países de África. Além de José Eduardo Agualusa, participam como oradores convidados Eddy Stols, professor catedrático da Universidade de Lovaina, e Harrie Lemmens, tradutor profissional. O professor Eddy Stols é um apaixonado da cultura luso-brasileira e um profundo conhecedor dos seus traços, enquanto Harrie Lemmens tem divulgado autores de língua portuguesa nos espaços flamengo e holandês.
4-9-2008, 16:45:09Expresso das Ilhas

terça-feira, 2 de setembro de 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A Língua a jogar Futebol

O jornal Público de 31 de Agosto de 2008 diz-nos que os emigrantes portugueses ligam-se mais ao país pelo futebol do que pela Língua. Lá fora A Bola é o jornal português mais vendido e as escolas de português têm encerrado. O futebol tem contribuído para democratizar as relações sociais entre emigrantes portugueses de classes diferentes.

Uma coisa é ver, ler e ouvir, outra é falar. Nada como os portugueses emigrados para falar bem de Portugal, ou pelo menos para não deixarem que se fale mal.

Fica mais um alerta: o heroísmo da História de Portugal está a reduzir-se ao futebol, na óptica de muitos filhos dos nossos emigrantes, que mal conhecem o país. Vamos então gerir este facto e, através dele, recuperar o valor genealógico português?

Francofonia Constitucional

A França não brinca com coisas sérias como a Língua.

La Constitution consacre enfin la francophonie
Le Figaro online, 13/08/2008
.
Par Christian Philip, représentant personnel du président de la République ­française pour la francophonie.

La révision constitutionnelle votée par le Congrès le 21 juillet, c'est d'abord des droits nouveaux reconnus au Parlement. C'est aussi et cela a été malheureusement passé sous silence par la plupart des commentateurs la consécration de la francophonie. Le titre XIV s'intitule désormais «De la francophonie…», et l'article 87 stipule : «La République participe au développement de la solidarité et de la coopération entre les États et les peuples ayant le français en partage.»
Quoi de plus normal ? La Constitution reconnaît depuis longtemps l'appartenance de la France à l'Union européenne. Mettre en parallèle notre engagement en francophonie témoigne de cette double ouverture sur laquelle notre pays doit s'appuyer pour exprimer son identité.
Merci au Sénat, et d'abord à Jacques Legendre, secrétaire général de l'Assemblée parlementaire de la francophonie, pour avoir repris devant la Haute Assemblée le flambeau francophone. Cette consécration illustre la volonté du président Sarkozy, affirmée avec force le 20 mars, lors de la Journée internationale de la francophonie, que cette dernière soit une «priorité de notre diplomatie».
À la veille du prochain Sommet francophone de Québec, le 17 octobre, la France ne pouvait mieux indiquer combien nous croyons en cette communauté qui nous réunit à près de 70 autres États (un tiers des pays membres de l'ONU) et notre souhait, comme l'a dit le président de la ­République, d'une francophonie «vivante et populaire».
La francophonie, c'est plus que la défense du français. La francophonie, c'est un combat pour la diversité culturelle, laquelle implique la diversité linguistique. La francophonie, comme les autres aires géoculturelles et linguistiques, est un instrument de maîtrise de la mondialisation caractérisant ce début du XXIe siècle. La francophonie, c'est reconnaître que, derrière chaque langue, chaque culture, il y a une manière propre de concevoir le monde. La mondialisation doit se définir autour de la synthèse de ces différences et non pas autour d'un modèle unique et dominant. La francophonie défend aussi des valeurs, celles de la démocratie et des droits de l'homme. Elle est un espace de coopération et de solidarité, malgré des moyens limités.
Reste, en France, à convaincre nos élites que la francophonie est, non pas un combat «ringard», ­un relent de notre passé, mais un élément de la modernité. Puisse cette révision constitutionnelle les conduire à modifier des attitudes souvent inacceptables par le refus d'utiliser le ­français.
Disons-le clairement, le XXIe siècle sera plurilingue même si une forme d'anglais doit rester un véhicule standard de communication internationale. Pour s'en convaincre, regardons du côté de la Chine, qui aura installé plus de mille instituts Confucius d'ici à 2010 dans lesquels il sera possible d'apprendre le chinois. Que la France ne soit pas à ­contre-courant et ne considère pas la défense du français comme inutile.
La France doit devenir un champion en Europe du plurilinguisme. Puisse cette révision constitutionnelle nous convaincre que défendre la francophonie est un devoir, une chance et un atout pour notre pays.

sábado, 30 de agosto de 2008

Herói luso-descendente

Vale a pena ler este exemplo do que nos vai nos genes...

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=107306

Cooperativismo Lusófono

VIII Encontro Cooperativo dos Países de Língua PortuguesaLisboa, 24 e 25 de Outubro de 2008
Após o VII Encontro Cooperativo dos Países de Língua Portuguesa, realizado em Luanda, em Outubro de 2006, está-se a preparar o VIII Encontro, que terá lugar em Lisboa nos próximos dias 24 e 25 de Outubro de 2008.
Este VIII Encontro Cooperativo dos Países de Língua Portuguesa realiza-se conjuntamente com o grande acontecimento cooperativo de nível mundial que é a ICA-EXPO, Feira Mundial das Cooperativas, promovida pela Aliança Cooperativa Internacional entre os dias 23 e 25 de Outubro em Lisboa, no Parque das Nações.
Por este motivo o VIII Encontro da OCPLP vai ter uma importância e uma dimensão significativas, dando a todos os participantes do Encontro a possibilidade de contactarem e estabelecerem relações com cooperativas das diversas regiões do mundo.
A OCPLP está em contacto com a Direcção da ICA - EXPO para assegurar um stand da OCPLP na Feira, com elementos informativos dos associados da OCPLP.
O Secretariado Permanente da OCPLP solicita aos associados da OCPLP:
a manifestação de interesse em participarem no Encontro;
a manifestação de interesse em participarem na ICA-EXPO, Feira Mundial das Cooperativas, como expositores.
Para a melhor organização do VIII Encontro e da feira, agradecemos aos interessados em participar no Encontro e/ou na Feira que manifestem a sua vontade o mais breve possível

Alma portuguesa

José Dias Egipto escreve este interessante artigo.


Alma Portuguesa - procura-se!
Portugal em Linha - a Comunidade Lusófona online - 30-Ago-2008

Livro recomendado

Um livro recomendado pelo Wall Street Journal que se intitula Portuguese Irregular Verbs. A descobrir...

http://online.wsj.com/article/SB122005631158385227.html?mod=googlenews_wsj

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A Lusoesfera e os outros

Os ingleses já navegam muito bem no espaço da Lusoesfera:

http://www.mundolusiada.com.br/CPLP/cplp384_ago08.htm

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Quando Brasil e Portugal voam juntos

Ordem e Progresso cruza-se com A Portuguesa. Temos a terceira maior constructora de aviões do mundo, a brasileira EMBRAER, a investir no tecido produtivo português, em Évora. Utilizando uma expressão brasileira: É isso aí, meu irmão!

Jogos Olímpicos

São muitos os participantes lusófonos.

http://www.mundolusiada.com.br/CPLP/cplp383_ago08.htm

É bom conhecer quem se nos opõe

Um artigo que diz realmente mal.

http://www.lankaweb.com/news/items08/120808-3.html

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sítio interessante sobre coisas Lusófonas

http://lusotopia.no.sapo.pt/index.html

Balcões em Lojas do Cidadão para cabo-verdianos

Uma iniciativa a expandir?
Algumas Lojas do Cidadão em Portugal vão ter em breve um balcão de serviços destinado à população de Cabo Verde.
A “experiencia piloto” deverá decorrer na Loja do Cidadão de Odivelas.
“Pensamos que poderemos melhorar a vida dos cidadãos cabo-verdianos que residem em Portugal se oferecermos um balcão da Casa do Cidadão. Vamos ver como poderemos concretizar a ideia mas não vemos grandes dificuldades”, revelou a Secretária de Estado da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.
O anúncio foi feito à margem de uma visita a Cabo Verde e, mais concretamente, à “Casa do Cidadão”, um projecto cabo-verdiano idêntico ao português de concentração de serviços, que poderá vir a incorporar igualmente uma espécie de “Loja do Cidadão”, caso se verifique interesse.

Fonte: Portal do Cidadão

Prémio para Imigrantes - 2008

Prémio Empreendedor Imigrante do Ano 2008

A Plataforma sobre Políticas de Acolhimento e Integração de Imigrantes, criada para promover e divulgar os princípios básicos comuns para a integração de imigrantes definidos pela Comissão Europeia, quer premiar imigrantes que constituam exemplos de integração proactiva e inovadora na sociedade Portuguesa.
Está aberto o novo concurso destinado a imigrantes, a residir em Portugal há mais de 5 anos, e que se tenham distinguido pelo papel empreendedor e responsável no contexto da sociedade portuguesa.
São destinatários do Concurso imigrantes que à data da candidatura tenham autorização de residência em Portugal e sejam residentes no nosso país há mais de cinco anos e que à data do início da residência em não fossem cidadãos da União Europeia e detenham um perfil que se enquadre nos objectivos do concurso.
O Prémio tem o valor de €20 000 (vinte mil Euros) e será entregue a 18 de Dezembro, Dia Internacional dos Migrantes, numa cerimónia pública a realizar na Fundação Calouste Gulbenkian.
O prazo para entrega de candidaturas termina a 5 de Setembro de 2008

domingo, 10 de agosto de 2008

Brasil redesenha a sua politica externa

Artigo muito interessante sobre a perspectiva do futuro que se desenha no Brasil.

http://www.voanews.com/english/2008-08-05-voa19.cfm

domingo, 3 de agosto de 2008

Conclusões da reunião CPLP em Lisboa

Porque merece destaque, em vez do link publicamos o texto na íntegra:

VII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

Lisboa, 25 de Julho de 2008

COMUNICADO FINAL

A VII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa reuniu em Lisboa, no dia 25 de Julho de 2008, tendo sido eleito Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa, Professor Dr. Aníbal Cavaco Silva, para presidir à Organização nos próximos dois anos.A Conferência elegeu, igualmente, para Secretário Executivo o Engenheiro Domingos Simões Pereira, da República da Guiné-Bissau.
O tema da Conferência, “A Língua Portuguesa: Um Património Comum, Um Futuro Global”, permitiu a adopção de uma Declaração sobre a Língua Portuguesa, que consagra o compromisso de uma actuação conjunta com vista a uma efectiva universalização da Língua Portuguesa, através de medidas concretas e verificáveis.
Neste âmbito, a Conferência:
i) Reiterando a importância do papel do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP) enquanto Instituição comum para a defesa e promoção da Língua Portuguesa no espaço da CPLP, reconheceu a necessidade de se proceder à reavaliação do seu funcionamento e de prosseguir na elaboração do Plano Estratégico para a Gestão Internacional da Língua Portuguesa, com vista à sua apresentação na XIV Reunião Ordinária do Conselho de Ministros de Julho de 2009, que se realizará na Cidade da Praia;
ii) Constatou o compromisso assumido pelos Estados membros no sentido de continuarem a desenvolver mecanismos com vista à introdução da Língua Portuguesa em Organizações regionais, internacionais ou agências especializadas, bem como à sua utilização efectiva em todas as organizações onde o português já constitui língua oficial ou de trabalho;
iii) Congratulou-se com a ratificação, por São Tomé e Príncipe e Portugal, do Acordo Ortográfico e seus Protocolos Modificativos e instou os Estados membros, que já ratificaram o referido Acordo, a adoptar medidas que permitam a sua entrada em vigor;
iv) Congratulou-se, igualmente, com a recente criação, por parte do Governo português, do Fundo da Língua Portuguesa;
v) Exortou os Estados membros a desenvolver políticas de promoção conjunta da Língua Portuguesa, considerando ser premente uma coordenação eficaz e dinâmica da política da língua entre todos os Estados membros.

A Conferência adoptou, também, a Declaração de Lisboa, que reitera:

i) O compromisso de todos os Estados membros para com a democracia, o Estado de Direito, o respeito pelos direitos humanos e pela justiça social, enquanto pressupostos para a paz e segurança, estabilidade e desenvolvimento dos Estados membros;
ii) A necessidade de a CPLP prosseguir e alargar acções de projecção internacional, nomeadamente pelo reforço das suas relações com as Nações Unidas e estabelecimento de parcerias com Organizações Regionais, Sub-regionais e agências internacionais;
iii) A necessidade de reforma e revitalização do sistema das Nações Unidas, em particular do Conselho de Segurança. No âmbito das Nações Unidas foi reiterado o compromisso de endosso a várias candidaturas de Estados membros;
iv) A importância da actuação dos Grupos CPLP nos fora internacionais e nas capitais dos Estados membros e de países terceiros, que, sempre que possível, asseguram a representação da Organização nesses instâncias, dando expressão crescente aos interesses da Comunidade na cena internacional;
v) A grande importância política de que se revestem, quer para a CPLP, quer para os respectivos Estados membros, das missões de observação eleitorais. A este respeito, foram referidas as eleições presidenciais e legislativas em Timor-Leste, em 2007, bem como os actos eleitorais que terão lugar, no segundo semestre de 2008, em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, e para os quais a CPLP enviará missões de observação eleitoral.

No domínio da concertação político-diplomática, a Conferência analisou ainda as situações na Guiné-Bissau e em Timor-Leste, recomendando o seu acompanhamento regular.
i) No caso da Guiné-Bissau, destacou a participação da CPLP e dos seus Estados membros no Grupo Internacional de Contacto para a Guiné-Bissau e na Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas; realçou a importância da estabilidade política, do reforço da capacidade institucional e de medidas dirigidas às necessidades da população; sublinhou, ainda, a necessidade de intensificar o apoio ao país no combate ao narcotráfico;
ii) No caso de Timor-Leste, constatou a tendência para a estabilização da situação no país, reiterou a decisão de se vir a estabelecer uma Representação da CPLP em Díli; congratulou-se com a elaboração de um Plano Estratégico da CPLP para Timor-Leste que dá cumprimento às decisões emanadas do XII Conselho de Ministros da CPLP.

A Conferência saudou a criação da Assembleia Parlamentar da CPLP, no XII Conselho de Ministros da CPLP, em Novembro de 2007, tendo salientado a sua relevância para o reforço da actuação da CPLP e exortado os Parlamentos nacionais a dar corpo a este novo órgão da Comunidade;
A Conferência saudou a crescente relevância reconhecida à CPLP pela comunidade internacional de que é reflexo a apresentação de novas candidaturas ao estatuto a Observadores Associados. A este propósito, aprovou a atribuição deste estatuto à República do Senegal, tendo referido ainda a necessidade de se prosseguir uma política de aproximação com a Guiné-Equatorial e a República da Ilha Maurício.

No âmbito da cooperação, a Conferência congratulou-se, com:
i) A aprovação do Plano Indicativo de Cooperação, no XII Conselho de Ministros da CPLP, que tem por objectivo apoiar os esforços de desenvolvimento humano dos Estados membros e reforçar as suas capacidades, tendo como referência o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio;
ii) A realização das Reuniões de Pontos Focais da Cooperação que permitiram a identificação e o acompanhamento de projectos multilaterais, visando a promoção do desenvolvimento e a erradicação da pobreza;
iii) A assinatura do Memorando de Entendimento com a Comissão Europeia, que visa reforçar a concertação, cooperação e coordenação com o Secretariado Executivo, assegurando a complementaridade e sinergias que permitam aumentar o valor das acções, projectos e programas conjuntos, em domínios como democracia e direitos humanos; prevenção, gestão e resolução de conflitos; educação, formação e juventude; desenvolvimento económico e social, entre outros.
A Conferência saudou a assinatura do Acordo de Protecção Consular na CPLP, ciente da sua importância para o desenvolvimento de relações privilegiadas entre os seus Estados membros.

A Conferência tomou, ainda, nota da adopção, pelo Conselho de Ministros, de resoluções sobre:

i) A Atribuição do Estatuto de Observador Associado à República do Senegal
ii) O Endosso de Candidaturas de Estados Membros a Órgãos das Organizações Internacionais
iii) O Empenhamento da CPLP no Combate ao VIH/SIDA
iv) O Funcionamento Provisório dos Centros Regionais de Excelência
v) A Concessão do Estatuto de Observador Consultivo da CPLP
vi) O Reforço da Participação da Sociedade Civil na CPLP
vii) O Poder Local na CPLP
viii) A Circulação de Bens Culturais
ix) A Segurança Alimentar
x) O Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP)