sábado, 21 de junho de 2008

O Primeiro Simpósio Mundial sobre lusofonia

I SIMELP – SIMPÓSIO MUNDIAL DE ESTUDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
1 a 9 de Setembro de 2008, em São Paulo

O Congresso é organizado com a parceria de universidades do mundo todo em que se ensina a língua portuguesa e suas variadas formas de difusão cultural, tais como músicas, língua, lingüística e literaturas.
A sede administrativa, nesta edição de setembro/2008, está instalada na Universidade de São Paulo e tem à sua frente uma Coordenação geral composta por professores da Universidade de São Paulo, da Universidade de Évora e da Universidade Cruzeiro do Sul.
O SIMELP acolhe, ainda, a estrutura e programação de três outros eventos, anteriormente com organização e programação individuais. Trata-se do III Encontro Anual do Grupo de Pesquisa “Mudança Gramatical do Português (USP/CNPq), do II Encontro Anual do Grupo de Pesquisa “Morfologia Histórica do Português (GMHP/USP) e do IV Simpósio Internacional sobre Práticas Escritas na Escola: letramento e representação (Projeto CAPES/COFECUB 510/05). São eventos paralelos que, nesta edição, integram-se ao SIMELP por meio da estrutura organizativa e da programação, que conta com simpósios com apresentação de trabalhos e debates e, paralelamente, com duas defesas de dissertações de mestrado.
Ainda em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Filologia e Língua Portuguesa, ocorrerá um minicurso de pós-graduação oferecido pelo Prof. Dr. Gregório Firmino (Universidade Eduardo Mondlane) sobre o contato linguístico e o português como segunda língua em Moçambique.

http://www.fflch.usp.br/eventos/simelp/orig.php

quarta-feira, 18 de junho de 2008

História Portuguesa

A excelente Coluna Luso-Descendente, que Adriano Costa Filho escreve no Jornal Mundo Lusíada, sintetiza factos essenciais da História.
Um bom exemplo de como dar a conhecer positivamente a nossa História.

http://www.mundolusiada.com.br/ml_editoriaiscolunas.htm

Português nas Universidades da América do Norte

O Instituto Camões patrocina um Congresso sobre o tema, na Universidade de Toronto, em Outubro de 2008.

http://www.teiaportuguesa.com/congresso.htm

Direitos Humanos

Dá que pensar sobre o que podemos fazer.

A DHNET do Brasil publicou a seguinte notícia:

ONGs africanas e brasileiras adotam recomendações de Maputo

As organizações de direitos humanos de seis países africanos (Angola, Moçambique, Cabo Verde, África do Sul, Zimbábue e Namíbia) e mais o Brasil adotaram estratégias conjuntas de intervenção na área de direitos humanos. A decisão aconteceu durante o II Acampamento Lusófono de Direitos Humanos realizado em fevereiro 2008, em Moçambique. O Brasil esteve representado no acampamento pela Justiça Global, Conectas e Instituto Polis. Essas três organizações foram convidadas porque desenvolvem projetos de formação para ativistas de direitos humanos oriundos da África Lusófona. As recomendações de Maputo incluem ações nas áreas de educação, defensores de direitos humanos, acesso à justiça e cidadania e envolvimento nos processos regionais.
Os ativistas se comprometeram a:
Sobre o Direito à Educação : 1) Desenvolver programas de advocacia social e lobbies para que os Governos de Angola e Moçambique combatam o analfabetismo e o obscurantismo que atinge as populações mais vulneráveis destes dois países e que implementem projectos de alfabetização para todos; 2) Adoptar estratégias e projectos de monitoria dos orçamentos aprovados pelos Estados para a Educação; 3) Promover campanhas de educação em direitos humanos, em particular os direitos civis e políticos e os direitos económicos, sociais e culturais.
Sobre os Defensores de Direitos Humanos: 1)Realizar estudos e analises dos mecanismo nacionais de protecção dos defensores de direitos humanos, 2)Promover actividades de advocacia social e lobbies para que os Governos de Angola e Moçambique adoptem políticas de protecção dos defensores dos direitos humanos.
Sobre o Acesso à Justiça e Cidadania: 1) Promover a criação e realização de cursos de formação para Magistrados e Advogados na área dos direitos humanos e cidadania; 3) Sensibilizar as instituições académicas para a urgência da criação de Centros de Práticas Jurídicas junto das Faculdades de Direito.
Sobre o Envolvimento nos processos Regionais: 1) Promover e apoiar o acesso à informação e a disseminação das regras de funcionamento do Sistema Africano de Protecção dos Direitos do Homem e dos Povos; 2)Expandir a rede dos defensores dos direitos humanos a outros países de expressão portuguesa em África nomeadamente Cabo-Verde, Guiné-Bissau, e S. Tomé e Príncipe; 3) Encorajar e apoiar as candidaturas de mais organizações angolanas e moçambicanas na obtenção do estatuto de observadoras junto da Comissão Africana dos Direitos do Homem e dos Povos e do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Questões Eleitorais

Quarta-feira 30 ABR 08
Jornal Mundo Lusíada

“Eleições CCP: Carta aberta ao presidente português”

Exmo. Sr.Dr. Aníbal Cavaco Silva
Presidente da República Portuguesa

Passados 34 anos desde a Revolução dos Cravos, evento que marcou a vida dos portugueses, a democracia ainda carece de mecanismos adequados para dar voz aos emigrantes e seus descendentes.
As frequentes medidas anunciadas para uma reestruturação consular vem se constituindo ineficientes para o esclarecimento e permanente actualização das inscrições consulares e outros serviços prestados às comunidades portuguesas residentes no estrangeiro.
No que se refere as eleições para a escolha dos representantes que formam o Conselho das Comunidades Portuguesas, nota-se claramente a existência de obstáculos e dificuldades que tem causado sérios transtornos e prejuízos ao exercício do direito de voto desses cidadãos. Os cadernos eleitorais, sempre incompletos, pela ausência de sua informatização e necessária actualização, deixam de contemplar com a possibilidade do exercício do voto a inúmeros portugueses, que, efectivamente, possuem inscrição consular.
Os tais cadernos eleitorais são elaborados a cada eleição, não se sabe bem a partir de que base anterior, constituindo registos falhos, confusos e sem lógica conhecida, contribuindo assim para distanciar ainda mais os portugueses de suas instituições político-administrativas, consequentemente desvalorizando a sua participação nas mesmas.
A anarquia cadastral nos serviços consulares parece não ter fim, arrastando-se há anos, sem que efectivamente se perceba uma competência administrativa para lidar com o assunto, ou uma mudança neste paradigma. A informática passou ao lado desta questão, dela sendo feito um uso limitado.
As dificuldades encontradas por grande parte desses cidadãos para exercer o direito de escolher seus representantes, vem se acentuando ao invés de ser facilitada pelas repartições consulares, produzindo imensas filas, enorme perda de tempo e ausência de seus nomes nos cadernos eleitorais, factores altamente desestimulantes para virem a participar, futuramente, de novas eleições. Muitos foram os cidadãos que, ao se dirigirem aos consulados para votar, regressaram sem poder cumprir a sua cívica obrigação, pela desorganização encontrada ou pela recusa de seus nomes pelas autoridades consulares.
Até mesmo, cidadãos que assinaram recentemente listas de apoio a minha candidatura, subscrições essas que foram referendadas pelos consulados, surpreendentemente foram vetados para, no dia das eleições, participarem da votação.
O aparente descaso ou impotência do enfrentamento deste problema talvez reflita a falta de priorização dos governantes, fazendo com que se mantenha o actual status quo, onde a burocracia, sempre sem um responsável com rosto e nome, impera acima do bom senso e motiva a crescente apatia dos portugueses por suas instituições e uma desconfiança generalizada sobre a seriedade das suas propostas em prol dos emigrantes portugueses.
A mudança deste quadro caótico depende, antes de mais nada, da existência de uma vontade política dos governantes de valorizar os portugueses no exterior. Não me parece razoável admitir que, com tantos e modernos recursos técnicos disponíveis e com funcionários remunerados acima da média nos consulados, ainda se constatem erros grosseiros deste porte.
A incapacidade demonstrada pelas repartições consulares em promover o adequado tratamento aos cidadãos, deixando inclusive de fazer qualquer campanha divulgadora das eleições, são factores que se repetiram em todos os continentes, mas, particularizando o círculo eleitoral pelo qual fui candidato que abrange Brasília, Goiânia, Belém, Manaus e São Luis, é um exemplo dessa marginalização quando quase 20% dos cidadãos inscritos em Brasília, que compareceram para o exercício do voto, foram impedidos de fazê-lo pela desactulização dos cadernos eleitorais, sempre incompletos, ocorrência que só pode contribuir para o afastamento dos emigrantes e dos lusodescendentes da pátria de origem e, consequentemente, para contrariar o ecumenismo do nosso povo e a dimensão lusíada que sempre nos caracterizaram.
Observe-se que, contrariamente, no Círculo Eleitoral Rio de Janeiro/Belo Horizonte, casos idênticos mereceram procedimento diferenciado, ou seja, aqueles que estavam omissos nos cadernos eleitorais, exerceram o direito de voto, registando-se manualmente seus nomes e coligidas as respectivas assinaturas.
Como V. Exa. tem, pelas suas palavras e atitudes, procurado prestigiar e valorizar os portugueses residentes no estrangeiro, facto que testemunhei na recepção ocorrida no Palácio São Clemente, no Rio de Janeiro, em vossa recente visita ao Brasil, venho à sua presença para lhe transmitir essas preocupações e solicitar a sua intervenção para solucionar tão grave problema, que já se arrasta há muito tempo e que precisa ser atendido, para o gáudio e bem-estar desses concidadãos, conduzidos a um plano inferior e, em efeito, desprovidos da igualdade de direitos, constitucionalmente previsto, que deve amparar todos os portugueses onde quer que se encontrem.Com a estima, respeito e admiração de
Dinaldo Bizarro dos Santos
Candidato EfectivoCírculo Eleitoral Brasíllia/Belém

Prêmio Empreendedorismo Inovador na Diáspora distingue Portugueses

Quinta-feira 05 JUN 08
Jornal Mundo Lusíada

Empreendedor, inovador e responsável:
Carlos De Mattos e Fernando Ferreira venceram o prêmio da Diáspora Portuguesa, organizado pela COTEC com o Alto Patrocínio do Presidente da República.

Carlos De Mattos, 56 anos, e Fernando Ferreira, 62 anos, foram os homenageados pelo Prêmio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portguesa.
Ao todo, foram 65 candidaturas ao prêmio destinado a galardoar e divulgar portugueses que se tenham distinguido pelo seu papel "empreendedor, inovador e responsável, no contexto das sociedades de acolhimento, que refletem a diversidade e a riqueza da diáspora portuguesa no mundo atual", segundo a organização.
Diversos portugueses em todos os continentes inscreveram-se, sendo destaque o número de participantes na Europa e nas Américas. Os setores abrangidos pelos candidatos também é bastante diversificada.
Um dos galardoados, Carlos De Mattos, é fundador da CDM Interactive, uma empresa cinematográfica nos EUA, em Hollywood, empresa que fabrica e comercializa equipamentos, em particular sistemas de iluminação para filmagens e espetáculos.
O português começou a trabalhar na parte técnica de vários filmes, entre os quais “ET” e “Forrest Gump”, criou sistemas de iluminação diferentes e pelo seu trabalho inovador, já ganhou 2 Óscares da Academia de Artes e Ciência de Hollywood.
Já o empresário Fernando Ferreira, é proprietário da maior empresa de cofragem da Austrália, a Wideform, que opera em betão armado, na construção civil e obras públicas. Foi agraciado com a Comenda da Ordem de Mérito pelo Governo Português e foi também considerado o melhor empresário estrangeiro na Austrália em 2005.
Ferreira participa em diversas iniciativas sociais na Austrália, Portugal e Timor-Leste e detém uma parceria com o Grupo Martifer para o desenvolvimento de novas áreas de negócio, com destaque para os parques eólicos.

Nasceu uma nova Associação Lusofonia

É sempre bom contarmos com mais.
Artigo sobre a criação da Associação Lusofonia, Cultura e Cidadania.
http://www.mundolusiada.com.br/COLUNAS/ml_artigo_471.htm

Ex-Combatentes

Um artigo escrito no Rio de Janeiro sobre uma questão ainda mal resolvida.

http://www.mundolusiada.com.br/COLUNAS/ml_artigo_464.htm

Dia da Língua Portuguesa

Os países lusófonos pretendem apresentar à Unesco uma proposta para que o dia 13 de Junho se torne o Dia da Língua Portuguesa.

Cooperativismo brasileiro em Angola, e não só

Cooperativistas brasileiros em Luanda

Uma delegação da Organização das Cooperativas Brasileira (OCB) viajou para Angola em Maio 2008, para uma visita de trabalho de cinco dias, a convite da Unaca-Confederação dos Produtores Agrícolas Angolanos.
Os cooperativistas brasileiros realizaram encontros de capacitação para o desenvolvimento em áreas como habitação, pescas, pecuária, crédito e consumo. Foi feita uma viagem à província da Huíla, no sul do país, para contato com cooperativas locais.
No mesmo mês, uma missão do Senado brasileiro, integrada pelos senadores Heráclito Fortes (DEM-PI), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), pelo presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), Marconi Perillo (PSDB-GO), e pelos senadores José Nery (PSOL-PA) e João Pedro (PT-AM), estiveram numa viagem a seis países africanos.
O objetivo foi estreitar as relações entre ambos países. Entre os países que os senadores visitaram estão Cabo Verde, Senegal, Guiné-Bissau, Nigéria, São Tomé e Príncipe e Angola.

Macau vai ser sede da Lusofonia?

Quinta-feira 05 JUN 08

Ligação entre todos os espaços lusófono, Fórum Macau vai ser a verdadeira CPLP, diz Moisés Silva Fernandes

Da Agencia Lusa, Portugal

O investigador Moisés Fernandes defendeu quarta-feira em Lisboa que o Fórum Macau, uma iniciativa do governo chinês, se vai tornar na verdadeira Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), garantindo a "efectiva ligação entre todos os espaços lusófonos".
"Estou cada vez mais convencido que esta vai ser a verdadeira CPLP", disse Moisés Fernandes numa conferência que proferiu quarta-feira ao fim da tarde no Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A conferência, subordinada ao tema "Macau como plataforma da China para a Lusofonia", resultou de uma parceria conjunta da Associação dos Amigos do Arquivo Histórico-Diplomático, do MNE, e do Instituto Confúcio, da Universidade de Lisboa.
Moisés Fernandes, que é director do Instituto Confúcio, salientou que enquanto a CPLP "é muito política, diplomática e protocolar", o Fórum Macau "vai mais além", contemplando as relações económicas e comerciais.
O Fórum Macau surgiu em 2003, numa iniciativa do governo chinês, com a organização do executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), para intensificar a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa.
A pujança do Fórum Macau e o seu sucesso são demonstrados pelo crescimento superior a 700 por cento das trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa entre 2002 e 2007, em que passou de 6,52 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) para 46,35 mil milhões de dólares (30,1 mil milhões de euros).
Todavia, reconheceu, quando se considera unicamente o ano de 2007, verifica-se que, de entre os oito Estados que fazem parte da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) 99 por cento das trocas comerciais são reservadas a três países: Brasil (64 por cento), Angola (30 por cento) e Portugal (cinco por cento).
Os restantes países da CPLP, à excepção de São Tomé e Príncipe, totalizam apenas um por cento do total das trocas comerciais com a China.
São Tomé e Príncipe tem apenas estatuto de observador no Fórum Macau por manter relações diplomáticas com Taiwan, com o qual a China mantém um diferendo de soberania.
Moisés Fernandes acredita que a prazo tanto Moçambique, a Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe - "neste caso quando começar a exploração de petróleo", considerou - "virão a ser muito importantes para a China".
"Outro país que vai ser muito importante é Timor-Leste, porque tem gás e petróleo, recursos naturais que a China precisa cada vez mais para manter os seus níveis de crescimento e desenvolvimento", sustentou.
Moisés Fernandes é de opinião que no caso de Timor-Leste "existem duas complicações: a instabilidade interna e a preponderância da Austrália".
"Aqui pode haver, nos próximos anos, uma grande convergência entre a China e Portugal para se diluir a hegemonia australiana em Timor-Leste", considerou.
Aquele investigador acrescentou que outros países do Sudeste Asiático, como a Indonésia e a Malásia, poderão convergir com Pequim e Lisboa para contrariar a influência de Camberra. "Isto abre as portas a Portugal", acentuou.
Nesta estratégia chinesa, em que as "elevadas taxas de crescimento económico têm contribuído para uma crescente dependência de recursos naturais estrangeiros", o papel de Macau é "fundamental" e "compensa o facto de não ser uma praça financeira como é Hong Kong", salientou Moisés Fernandes.
"Enquanto se mantiverem os elevados índices de crescimento económico da China, o interesse pelos países de língua portuguesa vai permanecer", destacou, frisando que "por razões históricas e geoculturais, Macau é de facto uma plataforma privilegiada para a canalização dos interesses chineses nos países de língua portuguesa, e o contrário também".
A este respeito, Moisés Fernandes deu o exemplo da grande procura que existe na China para a aprendizagem da língua portuguesa, em que, face à falta de capacidade de resposta das sete universidades públicas chinesas, Macau surge como a solução, "como o mais importante centro de aprendizagem da língua portuguesa".
"Anualmente, mais de oito mil chineses de Macau e da China continental têm vindo a inscrever-se nos cursos de língua portuguesa na Região Administrativa Especial de Macau", concluiu.

JOGOS LUSOFONIA - 2009

"A União é mais forte que a vitória" é o lema dos II Jogos da Lusofonia, que acontecem em Lisboa em 2009, e cuja sede da Comissão Organizadora foi inaugurada no Complexo Desportivo do Lumiar, 30 de maio.
Entre 11 e 19 de julho do próximo ano são esperados em Almada, Oeiras e Lisboa, milhar e meio de atletas e oficiais de 12 países e regiões de quatro continentes, para competir em nove modalidades.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Leitores da Lusofonia

Este artigo, sobre o Observatório do Algarve, dá que pensar:

Nas suas 103.124 consultas registadas de 09 de Maio a 06 de Junho, segundo o relatório estatístico do Google Analytics, o Observatório do Algarve apresenta num orgulhoso segundo lugar dessas consultas, o Brasil.
De lá, chegaram cerca de 15 mil visitantes por mês.
A cidade da São Paulo é a que “fornece” mais leitores, seguindo-se Rio de Janeiro, Ribeirão e Belo Horizonte. Curitiba e Porto Alegre também fizeram umas visitas ao site.
Dos leitores brasileiros mais de 8 mil chegam ao Observatório do Algarve através de pesquisa com palavras-chave.
Entre as mais utilizadas deste mês destacamos o “FIMA 2008”, “Madeleine”, “sazonalidade” e “cultura cubana”, esta última expressão certamente referenciada nas nossas notícias e artigos de opinião devido ao mediático caso das cirurgias oftalmológicas naquele país caribenho pagas pelas autarquias.
Uma notícia do Observatório do Algarve a propósito das novas tendências dos jogos de computador teve um sucesso inesperado:
Os programadores descobriram um nicho de mercado relacionado com mulheres… e sexo. Ora, como estas são algumas das palavras-chave que mais interessam aos brasileiros, a nossa estatística acusa esse interesse.
E por isso, buscas através das palavras “Jogos+sexo+mulheres” ou “Jogos+sexo+homens” ou ainda “jogos de sexo 3d” e “sexo gta” são direccionadas para esta notícia.
Se a leram, percebem que o trabalho pouco ou nada tem a ver com os interesses dos buscadores, o que por vezes acontece na rede.
Das Américas para África
Angola, apesar das dificuldades que o país enfrenta ao nível do acesso a novas tecnologias, tem uma média de 200 visitas por mês, sendo a maioria oriunda de Luanda.
Os interesses dos visitantes angolanos centram-se em temas que lhes dizem directamente respeito, como podemos ver através das palavras-chave utilizadas para pesquisa.
Expressões de busca como “Lei eleitoral angolana”, “a situação do registo civil de Angola”, “noção de emprego na actualidade em Angola”, “os países africanos em via de desenvolvimento” e “porque é que se comemora o dia de África?” são exemplo do tipo de pesquisa que as visitas provenientes daquele país africano realizam e encontram eco no nosso jornal, no tema lusofonia.
Para aquele país africano política, saúde, sociedade são as áreas de maior interesse.
À semelhança de Angola, as visitas com origem em Macau também procuram notícias relacionadas directamente com aquela antiga colónia portuguesa.
“Consulado português em Macau”, “carta ao cônsul de Portugal em Macau”, “enterovirus escola portuguesa de Macau” e “festividades em Macau”, são algumas das expressões mais procuradas, que partilham o pódio com “caso Joana”, “Madeleine” e “distrital Algarve”.
E Portugal?
Do nosso país chegaram mais de 80 mil visitas no período acima indicado. As cidades com maior destaque são Lisboa, logo seguida por Faro. O Porto é a quinta cidade no top de leitores.
Os intenautas portugueses pesquisam o “selo do carro”, “notícias do Algarve” e “feira nova”, este último relacionado com os preços praticados pelos supermercados portugueses.
Os centros comerciais previstos para a região algarvia e temas relacionados com cultura também se encontram no leque de preferência do público nacional.
O Observatório do Algarve no mundo
Os relatórios estatísticos do Google Analytics mostram que o Observatório do Algarve é lido praticamente no mundo todo (ver mapa na galeria de imagens).
O jornal leva a língua portuguesa a pontos tão distantes como o Canadá, Rússia, Estados Unidos da América, China, Austrália e Africa do Sul. Os países mais próximos, como Espanha, França Itália e Reino Unido também são visitas regulares, estes últimos com a facilidade de poderem consultar o Algarve Observer, a versão inglesa do jornal (com endereço diferenciado).
Estes mês, internautas de 122 países , com mais ou menos visitas, fizeram da lingua portuguesa, através do Observatório do Algarve a sua plataforma de informação.
A lusofonia tem aqui uma expressão de futuro e o português é o fio com que se tece a rede de comunidades espalhadas por todo planeta.