segunda-feira, 16 de junho de 2008

Leitores da Lusofonia

Este artigo, sobre o Observatório do Algarve, dá que pensar:

Nas suas 103.124 consultas registadas de 09 de Maio a 06 de Junho, segundo o relatório estatístico do Google Analytics, o Observatório do Algarve apresenta num orgulhoso segundo lugar dessas consultas, o Brasil.
De lá, chegaram cerca de 15 mil visitantes por mês.
A cidade da São Paulo é a que “fornece” mais leitores, seguindo-se Rio de Janeiro, Ribeirão e Belo Horizonte. Curitiba e Porto Alegre também fizeram umas visitas ao site.
Dos leitores brasileiros mais de 8 mil chegam ao Observatório do Algarve através de pesquisa com palavras-chave.
Entre as mais utilizadas deste mês destacamos o “FIMA 2008”, “Madeleine”, “sazonalidade” e “cultura cubana”, esta última expressão certamente referenciada nas nossas notícias e artigos de opinião devido ao mediático caso das cirurgias oftalmológicas naquele país caribenho pagas pelas autarquias.
Uma notícia do Observatório do Algarve a propósito das novas tendências dos jogos de computador teve um sucesso inesperado:
Os programadores descobriram um nicho de mercado relacionado com mulheres… e sexo. Ora, como estas são algumas das palavras-chave que mais interessam aos brasileiros, a nossa estatística acusa esse interesse.
E por isso, buscas através das palavras “Jogos+sexo+mulheres” ou “Jogos+sexo+homens” ou ainda “jogos de sexo 3d” e “sexo gta” são direccionadas para esta notícia.
Se a leram, percebem que o trabalho pouco ou nada tem a ver com os interesses dos buscadores, o que por vezes acontece na rede.
Das Américas para África
Angola, apesar das dificuldades que o país enfrenta ao nível do acesso a novas tecnologias, tem uma média de 200 visitas por mês, sendo a maioria oriunda de Luanda.
Os interesses dos visitantes angolanos centram-se em temas que lhes dizem directamente respeito, como podemos ver através das palavras-chave utilizadas para pesquisa.
Expressões de busca como “Lei eleitoral angolana”, “a situação do registo civil de Angola”, “noção de emprego na actualidade em Angola”, “os países africanos em via de desenvolvimento” e “porque é que se comemora o dia de África?” são exemplo do tipo de pesquisa que as visitas provenientes daquele país africano realizam e encontram eco no nosso jornal, no tema lusofonia.
Para aquele país africano política, saúde, sociedade são as áreas de maior interesse.
À semelhança de Angola, as visitas com origem em Macau também procuram notícias relacionadas directamente com aquela antiga colónia portuguesa.
“Consulado português em Macau”, “carta ao cônsul de Portugal em Macau”, “enterovirus escola portuguesa de Macau” e “festividades em Macau”, são algumas das expressões mais procuradas, que partilham o pódio com “caso Joana”, “Madeleine” e “distrital Algarve”.
E Portugal?
Do nosso país chegaram mais de 80 mil visitas no período acima indicado. As cidades com maior destaque são Lisboa, logo seguida por Faro. O Porto é a quinta cidade no top de leitores.
Os intenautas portugueses pesquisam o “selo do carro”, “notícias do Algarve” e “feira nova”, este último relacionado com os preços praticados pelos supermercados portugueses.
Os centros comerciais previstos para a região algarvia e temas relacionados com cultura também se encontram no leque de preferência do público nacional.
O Observatório do Algarve no mundo
Os relatórios estatísticos do Google Analytics mostram que o Observatório do Algarve é lido praticamente no mundo todo (ver mapa na galeria de imagens).
O jornal leva a língua portuguesa a pontos tão distantes como o Canadá, Rússia, Estados Unidos da América, China, Austrália e Africa do Sul. Os países mais próximos, como Espanha, França Itália e Reino Unido também são visitas regulares, estes últimos com a facilidade de poderem consultar o Algarve Observer, a versão inglesa do jornal (com endereço diferenciado).
Estes mês, internautas de 122 países , com mais ou menos visitas, fizeram da lingua portuguesa, através do Observatório do Algarve a sua plataforma de informação.
A lusofonia tem aqui uma expressão de futuro e o português é o fio com que se tece a rede de comunidades espalhadas por todo planeta.

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